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Anfavea não revê projeções e considera julho positivo
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Anfavea não revê projeções e considera julho positivo

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, afirmou que o mês passado "foi o melhor julho da história da indústria automotiva no Brasil"

06 de ago, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Anfavea não revê projeções e considera julho positivo

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, afirmou que o mês passado ”foi o melhor julho da história da indústria automotiva no Brasil”.

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“Os bons resultados tiveram como motivo principal a redução do IPI”, disse.

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Em julho foram vendidos 364,2 mil veículos e produzidas 297,8 mil unidades, um crescimento de 3,1% e 8,8%, respectivamente, com relação a junho.

Com relação a julho de 2011, houve aumento de 18,9% nas vendas e queda de 3,6% na produção.

Os índices de exportações foram negativos. Em julho, foram exportados 29.736 veículos, queda de 17,4% com relação a junho. Comparado com julho de 2011, a queda foi ainda maior: 36,6%.


Os níveis de estoques de sete dias para a indústria, e de vinte dias para os concessionários, estão dentro da normalidade, segundo Belini.

O presidente da Anfavea também acredita que o nível de emprego não será afetado caso o governo não prorrogue a redução do IPI.

” Em julho abrimos 730 novos empregos com relação a junho. Em agosto temos tudo para bater um novo recorde nos níveis de produção. A economia e o PIB crescerão, a expansão de crédito se manterá e os juros vão cair. Portanto, a mão de obra não sofrerá cortes.”


As previsões da Anfavea não foram revistas. Os índices esperados são de crescimento para as vendas (de 4 a 5%) e para a produção (2%). Já para as exportações, a expectativa é de que haja uma queda de 5%.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.