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Toyota reduz custo de células de combustível em US$ 1 milhão
Tecnologia

Toyota reduz custo de células de combustível em US$ 1 milhão

Marca pretende continuar usando materiais mais baratos, o que viabilizou a produção de modelo a hidrogênio

11 de out, 2013 · 2 minutos de leitura.

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 Toyota reduz custo de células de combustível em US$ 1 milhão

Um dos principais entraves para a produção em massa – e, consequentemente, o sucesso comercial – de veículos movidos a hidrogênio está nos custos, tanto para a fabricação, quanto para a comercialização desses modelos. No que depender da Toyota, essa questão deverá ter um impacto cada vez menor na viabilização desses automóveis.

A fabricante recentemente anunciou que conseguiu diminuir consideravelmente os custos envolvidos na fabricação do seu sistema de células de combustível. Antes orçado em mais de US$ 1 milhão (R$ 2,18 milhões), o valor anunciado pela fabricante para produzir o sistema agora é estimado em US$ 51 mil (R$ 111 mil).

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Para reduzir esse valor, uma das soluções encontradas pela marca foi reduzir a quantidade de platina empregada no sistema, de cerca de 100 gramas para algo próximo dos 30 gramas do material. Outra providência foi diminuir a quantidade de fibra de carbono usada.

Durante o Salão de Frankfurt, em setembro, a Toyota mostrou a última versão do FCV-R, protótipo de carro movido a hidrogênio e já confirmou o lançamento de um sedã com essa tecnologia em 2015, por um preço inferior a US$ 100 mil (R$ 218 mil).


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.