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Mercedes-Benz 230 SL “Pagoda” completa 50 anos
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Mercedes-Benz 230 SL “Pagoda” completa 50 anos

Icônico conversível foi apresentado pela primeira vez no Salão de Genebra de 1963

12 de out, 2013 · 3 minutos de leitura.

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 Mercedes-Benz 230 SL

A linhagem SL da Mercedes-Benz sempre rendeu carros icônicos. A legião de clássicos, que tem como principal expoente o 300 SL, apelidado de Asa de Gaivota devido ao formato de abertura das suas portas, contempla o 230 SL da geração W 113. Famoso nos anos 1960, esse conversível compacto também ganhou um apelido: Pagoda. O nome faz referência ao formato de templos orientais e se refere diretamente ao desenho do teto removível do carro.

A primeira aparição do carro aconteceu no Salão de Genebra de 1963, sendo comercializado meses depois. Além do desenho marcante, se destacava por ter sido projetado com ênfase na segurança dos ocupantes. Foi o primeiro carro esportivo a ter essa preocupação. Mesmo assim, o modelo só foi receber cintos de segurança em 1966.

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O conjunto motriz do carro utilizava inicialmente um motor 2.3 de seis cilindros com 150 cv e um câmbio manual de quatro marchas. Pode parecer pouco hoje em dia, mas o baixo peso do modelo somado ao bom acerto dinâmico o fazia andar junto de modelos mais potentes, como a Ferrari 250 GT.

Em 1966 surgia o 250 SL, que trazia leves aprimoramentos mecânicos. Durou somente um ano. Vida mais longa teve o 280 SL, de 1967. Equipado com um motor 2.8 de seis cilindros e 170 cv, ele foi o mais forte da geração W 113 e também passou a ter um câmbio de cinco marchas fabricado pela ZF.


De 1963 até 1971, a Mercedes produziu 48.912 unidades da geração W 113. E, para comemorar a data, a marca criou uma linha do tempo do modelo. Confira aqui.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”