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Morre o último neto de Henry Ford
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Morre o último neto de Henry Ford

Vice-presidente aposentado do grupo e pai do atual presidente-executivo da montadora, Clay Ford tinha 88 anos

09 de mar, 2014 · 2 minutos de leitura.

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 Morre o último neto de Henry Ford
William Clay Ford passou 57 anos trabalhando para a empresa fundada por seu avô

William Clay Ford, o último neto do fundador da Ford Motor, Henry Ford, morreu neste domingo (9) aos 88 anos em decorrência de uma pneumonia. A informação foi divulgada pela empresa norte-americana por meio de comunicado.

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Clay Ford, proprietário do Detroit Lions, da Liga Nacional de Futebol, e pai de William Clay Ford Jr, atual presidente-executivo da montadora, morreu em sua casa em Grosse Pointe Shores, subúrbio da cidade de Detroit, nos Estados Unidos.

Diretor emérito do grupo norte-americano, o executivo ingressou na empresa após se formar na Universidade de Yale, em 1949. Ele trabalhou durante 57 anos na companhia fundada por seu avô. “Meu pai era um grande líder empresarial e uma pessoa carinhosa, que dedicou sua vida à empresa e à comunidade”, disse William Jr, no comunicado divulgado pela Ford.


“Foi também um homem de família maravilhoso, marido, pai, avô e bisavô amoroso. Aqueles que o conheciam vão sentir sua falta, mas ele continuará a inspirar a todos nós”, acrescentou William Jr.

Clay Ford comprou o Detroit Lions em 1963 e desde então permancia na presidência do time.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.