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Marcas usam ‘mimos’ para agradar clientes
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Marcas usam ‘mimos’ para agradar clientes

De guarda-chuva a prancha de surf, confira os objetos oferecidos pelas montadoras em seus modelos

11 de mar, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 Marcas usam 'mimos' para agradar clientes

Uma bicicleta e o Tracker ganha nova versão. Foi em dezembro passado que a Chevrolet lançou a edição especial do modelo, chamada de Freeride. Tabelado a R$ 67.690 e vendido apenas com câmbio manual de cinco marchas, o concorrente do EcoSport tem a bike como chamariz. Tudo para conquistar o público jovem. Mas não é a primeira vez que a marca utiliza a estratégia de oferecer um item “fora do comum”. Em 2005, a Montana chegou a ter um kit de acessórios que incluía capa de neoprene para os bancos, logotipos com inscrição da revista “Fluir”, uma parceira da época, e até porta-óculos.

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Já em 2011, o Agile foi o escolhido para receber uma prancha de surf em seu rack de teto. Levava o “mimo” para casa quem comprasse o chamado Agile Rico, série limitada e exclusiva ao mercado do Rio de Janeiro. O hatch era nomeado carinhosamente de “Carioca de Série”, custava R$ 44.490, e além da prancha autografada pelo atleta, vinha também com um porta-óculos.

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A Citroën apostou na funcionalidade quando lançou o Xsara Picasso no Brasil, modelo voltado para famílias. Tanto que o monovolume tinha em sua mala uma espécie de carrinho de compras portátil e dobrável, que cabia exatamente na mala. Hoje em dia, é possível encontrar o objeto em sites de compra e venda na internet. O preço não é nada atrativo. Cerca de R$ 150.

Nos Estados Unidos, a Honda apostou em uma solução simples e criativa para os ocupantes da minivan Honda Odyssey. O modelo tem um aspirador de pó embutido na mala, com mangueira que alcança até a primeira fileira de bancos – mas só aspira dejetos secos. Também embutido é o clássico guarda-chuva oferecido pela montadora de luxo Rolls Royce. Ele fica localizado na parte interna da porta do motorista, que precisa apenas apertar um botão para liberar o apetrecho. Os donos de um Phanton jamais chegarão molhados a um encontro.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”