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Venda direta tem descontos de até 16%
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Venda direta tem descontos de até 16%

Para ter direito aos abatimentos, que variam conforme o modelo e a quantidade, basta ter registro no CNPJ

12 de abr, 2014 · 5 minutos de leitura.

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 Venda direta tem descontos de até 16%
Strada é um dos mais negociados por esta modalidade e tem até 13% de desconto

Dos quase 230 mil automóveis e comerciais leves emplacados no País no mês passado, cerca de 68 mil (ou 29%) foram vendidos para pessoas jurídicas. A chamada venda direta atrai pelos bons descontos, que variam de acordo com a quantidade de unidades encomendadas e o valor do veículo e, nas autorizadas consultadas, chegam a 16%. Para ter direito ao benefício, basta ter registro ativo no CNPJ, ou seja: microempresários e microempreendedores individuais também estão na lista.

Em março, a picape Fiat Strada foi o veículo mais emplacado por meio de venda direta. Na Itavema (5098-4100), autorizada na zona sul, o modelo tem abatimento de 7% na versão de topo, Adventure, e pode chegar a 13% nas com cabine simples e dupla adquiridos por empresas.

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Para o Palio Fire, o desconto varia de 4,5%, no caso da versão de duas portas da geração antiga, a 10% na linha atual. Na rede Fiat não há limite de compra por número de CNPJ. A marca tem 38% de participação nas vendas diretas do País, de acordo com dados da Fenabrave, a federação que reúne as associações de concessionárias.

A Volkswagen, vice-líder dessa modalidade, com 21% do mercado em março, oferece as versões 1.0 e 1.6 City do Gol com 10% de desconto para quem tem CNPJ. O abatimento para a Saveiro Trendline com cabine estendida é de 7,5%. Para a configuração com cabine simples, o desconto é de 11%.

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Como forma de incentivar esse tipo de operação, a Ford costuma oferecer bônus especiais para um modelo por mês. “Até o fim de abril, o Focus Sedan 1.6, seja com câmbio manual ou automático, está com 16% de bônus no caso de venda direta”, conta a gerente de vendas da Mix Veículos (4224-9000), em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, Michele Pena. Para o Fiesta, modelo mais vendido pela marca no País, o bônus para esse tipo de compra é de 8%.

Pagamento. Assim como ocorre com os modelos oferecidos para pessoas físicas, o pagamento pode ser feito à vista ou a prazo. “Para ‘animar’ o segmento, participamos de eventos direcionados a empresas e feirões”, explica o representante de vendas diretas da Nissan, Igor Santiago. “E há taxas de juros especiais disponível por meio de nossa financeira para atrair os microempresários, por exemplo.”

Da montadora de origem japonesa, a picape Frontier e o March são os dois modelos mais vendidos para esse público. Os abatimentos partem de, respectivamente, 13% e 8%.


Similaridade. A entrega do veículo comprado por empresas ocorre de forma rigorosamente igual à de veículos adquiridos por consumidores “comuns”. Se o modelo estiver disponível no estoque, a retirada poderá ser feita imediatamente.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”