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Volvo revela S60 L híbrido em Pequim
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Volvo revela S60 L híbrido em Pequim

Autonomia do sedã híbrido pode chegar a 1000 km e ele é capaz de acelerar 0 a 100 km/h em 5,5 segundos

18 de abr, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Volvo revela S60 L híbrido em Pequim
Modelo começa a ser produzido na China no final do ano

A Volvo apresentará no Salão de Pequim, a partir do dia 21 de abril, o S60 L, um híbrido baseado no sedã médio da marca com entre-eixos alongado. O híbrido do tipo Plug-in, ou seja, que pode ser carregado através de uma tomada, combina um propulsor 2.0 turbo de 238 cv com um motor elétrico que gera 68 cv, alimentado por meio de uma bateria de íon-lítio de 12,2 kWh. O câmbio é automático de oito marchas.

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Equipado com tração integral, o S60 L Hybrid tem dois modos de condução. No modo híbrido, onde os motores trabalham combinados a Volvo afirma que ele é capaz de fazer 50 km/l. Utilizando apenas o motor elétrico ele é capaz de rodar até 80 km. Com os dois motores em funcionamento, o híbrido acelera de 0 a 100 km/h em 5.5 segundos.

A divisão de tração está ligada aos motores. O motor a combustão move o eixo dianteiro, enquanto o motor elétrico está associado ao eixo traseiro. Para carregar, ele leva 4,5 h em uma tomada convencional (10 amperes) ou 4 horas em uma tomada com 16 amperes. Sua produção começa no fim do ano na China.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.