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Volvo garante carro sem motorista até 2020
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Tecnologia

Volvo garante carro sem motorista até 2020

Sistema de direção autônoma da Volvo chega aos mercados em 2020

14 de mai, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Volvo garante carro sem motorista até 2020
Primeiros carros já estão em testes nas ruas de Gotemburgo, na Suécia

S egurança. Esse é o motivo pelo qual a Volvo quer tirar do motorista o comando do carro em situações de risco. O projeto Drive Me, desenvolvido pela marca na Suécia, pretende incentivar quem está ao volante a fazer outras atividades, enquanto o veículo circula por avenidas e estradas de maneira autônoma.

Os primeiros veículos com o Autopilot, mais próximo de sua versão final, começaram a rodar por Gotemburgo neste mês. Eles fazem parte de um lote com 100 unidades que, a partir de 2017, será distribuído para os primeiros consumidores selecionados pela Volvo. As vendas ficam para 2020.

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O sistema é ativado pelo motorista, que precisa estar no carro e acordado o tempo todo. A ideia é que o Autopilot seja usado no trânsito urbano ou em vias expressas e conduza o carro do modo mais eficiente e seguro quando o motorista não estiver muito interessado em guiar. O dispositivo é uma das iniciativas da Volvo para tentar alcançar a meta de zerar o número de acidentes envolvendo seus carros até 2020.


Segundo o especialista técnico da marca, Henrik Lind, o sistema conjuga a ação de vários outros dispositivos de segurança já conhecidos e usados nos carros de série, como o City Safety e o controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo. Somado aos mapas da cidade instalados, o carro “sabe” chegar onde o motorista quer.

Por enquanto, os testes são restritos a um anel viário de cerca de 50 km ao redor de Gotemburgo – o carro responde corretamente a freadas e desacelerações. Também corrige a trajetória sozinho. Ao passar por um sonorizador no canto da faixa, o volante gira rapidamente para o lado contrário.

VIAGEM FEITA A CONVITE DA VOLVO


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.