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Campanha sobre o fim da Kombi é premiada
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Campanha sobre o fim da Kombi é premiada

Série de anúncios recebeu dois Leões de Ouro e cinco Leões de Bronze no Festival de Cannes 2014

26 de jun, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Campanha sobre o fim da Kombi é premiada
Kombi Last Edition teve 1.200 unidades produzidas

A campanha “Últimos desejos da Kombi”, que marcou o fim da produção do veículo, recebeu sete prêmios no Festival de Cannes 2014. Criados pela volkswagen em parceria com a AlmapBBDO, os anúncios receberam dois Leões de Ouro na categoria Branded Content & Entertainment, que avalia a criação e a integração de conteúdos originais de uma marca.

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Outros cinco Leões de Bronz ficaram divididos nas seguintes categorias: dois na Direct (comunicação dirigida com o intuito de gerar respostas ou ações específicas, construindo e prolongando relacionamentos) e três em PR (Relações Públicas), Film e Cyber (comunicação online, digital e tecnológica). A campanha se tornou a mais premiada da Volkswagen do Brasil no festival de Cannes.

“A Kombi foi, e ainda é, um ícone na indústria automotiva mundial. A ampla campanha promovida em torno do fim de produção do modelo teve como objetivo homenagear um veículo tão emblemático, que foi produzido por mais de meio século pela Volkswagen no Brasil”, afirma o gerente de produto e marketing de comerciais da marca no Brasil, Carlos Leite.


Entre as ações da campanha de despedida da Kombi havia um site reuniu histórias do público sobre o seu relacionamento com o veículo (foram recebidos mais de 300 relatos, que se tornaram um livro) e o lançamento da série especial Last Edition, com edição limitada a 1.200 exemplares numerados.

Assista o vídeo da campanha abaixo:


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”