Você está lendo...
Renovado, Uno ganha câmbio automatizado
SUMMIT MOBILIDADE: Clique e garanta o seu ingresso promocional Saiba Mais
Avaliação

Renovado, Uno ganha câmbio automatizado

Na versão manual 1.4, hatch mineiro oferece agora start&stop; é o primeiro nacional com o sistema

07 de set, 2014 · 5 minutos de leitura.

Publicidade

 Renovado, Uno ganha câmbio automatizado
Dianteira recebeu leves alterações de visual

De olho na estreia do novo Ford Ka e ciente de que o consumidor brasileiro não quer mais carros “pelados”, a Fiat está lançando a linha 2015 do Uno com atualizações no visual e mais equipamentos. Agora o hatch pode ter câmbio automatizado e strart&stop, tecnologia que desliga o motor em paradas de semáforo, por exemplo – inédita no segmento.

Disponível apenas com quatro portas (a carroceria de duas portas “antiga” foi mantida na configuração Vivace), o “novo” modelo agora parte de R$ 30.990. Para-choques, lanternas, faróis, capô e maçanetas foram reestilizados. Na cabine, o painel foi redesenhado e o acabamento está mais caprichado.

Publicidade


As principais novidades vêm nas versões Way (R$ 34.990) e Sporting (R$ 36.650) com motor 1.4. Como o câmbio automatizado Dualogic, a R$ 2.890, que não traz alavanca. Basta pressionar um botão no console e acelerar. As trocas podem ser feitas por meio de borboletas no volante e há modo sport de condução, em que as passagens ocorrem em rotações mais altas.

Vendido apenas com câmbio manual (por R$ 34.990), a versão Evolution é a única com start&stop. O Uno é o primeiro carro feito no País a ter esse recurso.


Ao volante. A ergonomia melhorou graças a atualizações como a mudança dos botões dos vidros elétricos, que passaram para as portas – antes eram no painel. Aliás, agora há tela de LCD que projeta várias funções do hatch e o retrovisor externo (direito) baixa quando se engata a marcha à ré.

Avaliamos a versão Sporting Dualogic pelas ruas de Buenos Aires. Como o motor 1.4 de até 88 cv foi mantido, o comportamento do carrinho não mudou.


O câmbio automatizado recebeu ajustes e os trancos nas trocas de marcha ficaram mais suaves. Apesar de ainda ser um pouco lento nas passagens em algumas situações, a caixa está bem melhor que em carros como Punto e Idea.

Nas trocas manuais o Uno responde bem aos comandos do motorista. Na tela central há um indicador que ajuda a optar pelo modo de condução mais eficiente para reduzir o consumo.

PRÓS
Caixa robotizada: Câmbio Dualogic evoluiu e faz as trocas com mais suavidade, além de não ter a alavanca.


CONTRAS:

Falta ar de série: Embora esteja bem recheado, modelo não tem ar-condicionado nem mesmo na versão de topo.

Preço sugerido R$ 39.540
Motor 1.4, 4 cil., 8V, flexível
Potência (cv)* 88 a 5.750 rpm
Torque (mkgf)* 12,5 a 3.500 rpm
Câmbio Automatizado, 5 m.
Comprimento 3,81 metros
Largura 1,67 metro
Porta-malas 280 litros
* dados com etanol



Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.