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Acessório projeta display no para-brisa
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Tecnologia

Acessório projeta display no para-brisa

Dispositivo oferece head-up display, tecnologia de luxuosos, para populares; motos também têm opção

28 de set, 2014 · 4 minutos de leitura.

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 Acessório projeta display no para-brisa
Dispositivo projeta head-up display no para-brisa

A projeção de dados do painel instrumentos no para-brisa é um apreciado recurso presente em alguns esportivos que está se tornando um item de conforto oferecido cada vez mais em luxuosos. Os chamados head-up displays, porém, não devem sair de fábrica em veículos populares tão cedo.

Mas a norte-americana Navdy criou um dispositivo “universal” que faz o papel de maneira bem convincente.

Instalado sobre o painel, o equipamento, que conta com um microfone, leitor de gestos e uma microtela transparente de 5,1 polegadas, é conectado ao Smartphone do motorista por Bluetooth e projeta na telinha as informações que chegarem ao telefone, permitindo que o motorista visualize-as sem desviar o o olhar do para-brisa.

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No vídeo de demonstração (abaixo), o personagem atende a uma ligação da mãe com um gesto e depois dá o comando de desligar, para em seguida ouvir em voz robotizada o conteúdo de uma mensagem recebida por Whatsapp e respondê-la compartilhando a localização do GPS em que se encontra no momento.

O Navdy está em pré-venda, com promessa de chegada ao mercado em janeiro de 2015. Ele funciona com plataforma Google Now e Siri, do IOS. Na pré-venda, o preço é de 299 dólares, cerca de R$ 728. Em janeiro, segundo a empresa, o preço sem desconto será de 499 dólares, cerca de R$ 1.215.


Para motos
O Bike Hud, fabricado pela Motorcycle Information System Technologies, a MIST, é a opção equivalente para motocicletas.


Na realidade, o dispositivo se mostra até mais eficiente em termos de pilotagem, poque é composto de um minicomputador instalado na moto e a tela de display acoplada ao capacete.


Por estar “ligado” na tomada de 12 volts da motocicleta, ele consegue exibir na viseira dados como velocidade da moto, rotações do motor, marcha engatada e até cronometro e relógio, além de poder ser interligado a detectores de radar e informar ao motociclista por um ícone no display virtual. A empresa, porém, limita o número de informações simultâneas a três opções, por questão de segurança, para que o piloto não se distraia além do limite.

O Bike Hud pode ser encomendado na internet e tem preço de 300 libras, cerca de R$ 1.200, fora o frete e impostos.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.