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Ferrari 430 é transformada em Enzo
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Ferrari 430 é transformada em Enzo

Transformação, assumidamente cara, foi feita com fibra de carbono, mas motor da F430 foi mantido

02 de dez, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Ferrari 430 é transformada em Enzo
Transformação, assumidamente cara, foi feita com fibra de carbono, mas motor da F430 foi mantido

A Ferrari Enzo é um ícone. Toda Ferrari é, na verdade, mas a Enzo tem uma aura bem especial e um desenho singular, que a tornam um dos carros mais cobiçados do mundo. A ponto de o proprietário de uma Ferrari F430, que já é um supercarro, decidir tranformar a sua em uma Enzo.

Se o resultado final é de gosto duvidoso fica a critério de cada um. Mas em uma primeira olhada, é possível notar que a frente ficou muito protuberante, enquanto a traseira é curta demais. O entre-eixos também ficou pequeno em comparação com o da Enzo original e, consequentemente, a Ferrari transformada ficou muito alta. O fato é que a réplica de Enzo feita a partir de uma F430 foi parar no eBay, para ser vendida no site de leilões, talvez porque seu criador não tenha gostado do resultado final.

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O mais curioso é que o lance inicial tem o valor nada modesto de US$ 400 mil (R$ 1 milhão). Com esse valor é possível comprar em média quatro exemplares da F430, por US$ 170 mil (R$ 435 mil) cada. Procurando bem, é possível até levar para casa uma Ferrari Enzo original, usada, que necessite de alguns reparos.

Em sua defesa, ou como estratégia de venda, o responsável pelo anúncio no site de vendas e leilões, que mora em Israel, escreveu que a transformação, feita com fibra de carbono, com moldura de alumínio custou muito dinheiro e que o carro rodou pouco mais de 6.400 km. O motor da F430, um V8 de 4,3 litros com potência de 483 cv, foi mantido no projeto, que já teve o leilão encerrado sem a notificação de venda.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.