Você está lendo...
Justiça aprova importação de Ferrari sem IPI
Notícias

Justiça aprova importação de Ferrari sem IPI

Vara do DF autorizou vinda do modelo sem a cobrança do tributo; advogado alegou "uso próprio"

16 de dez, 2014 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Justiça aprova importação de Ferrari sem IPI

A justiça do Distrito Federal decidiu que um comprador de uma Ferrari F12 Berlinetta 2013/2014, importada do Reino Unido, não será obrigado a pagar o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI). O preço pago pelo veículo não foi revelado.

De acordo com a juíza Adverci Mendes de Abreu, da 20ª Vara Federal, como o contribuinte comprou o modelo por conta própria e para uso pessoal, o imposto não deve incidir sobre o veículo. “Os tribunais pátrios firmaram orientação no sentido de que, em respeito ao princípio da não cumulatividade, não incide IPI na importação de veículo promovida por pessoa física para uso próprio, uma vez que não se tratando de sociedade empresária, é inviável a compensação do valor do tributo devido com créditos de uma operação anterior”, afirmou a decisão.

Publicidade


Segundo o advogado do proprietário da Ferrari, Augusto Fauvel de Moraes, a alegação se baseou em uma operação não comercial. Anteriomente, a Fazenda Nacional chegou a alegar que toda pessoa física ou jurídica é contribuinte do IPI, sendo obrigada a pagar o tributo.

Superesportivo. A F12 Berlinetta é comercializada no Brasil pela Via Italia, importadora oficial do marca de Maranello. O modelo é equipado com motor 6.3 V12 de 740 cv. O preço sugerido é de R$ 3,2 milhões. Na loja da marca, em São Paulo, há uma unidade do carro para pronta entrega, na cor preta (Atualizado às 15:28)



Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.