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Andamos na versão aventureira do Up!
Avaliação

Andamos na versão aventureira do Up!

Bem equipado, Volkswagen Cross Up! tem câmbio automatizado e sai por R$ 41.440

07 de jan, 2015 · 4 minutos de leitura.

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 Andamos na versão aventureira do Up!

A Volkswagen acaba de ampliar a oferta da versão “Cross”. Depois de Fox, SpaceFox e Saveiro, chegou a vez do Up! ganhar visual aventureiro. Apresentado no Salão do Automóvel, em novembro, o Cross Up! já está nas autorizadas com tabela a partir de R$ 38.490 com câmbio manual e de R$ 41.440 com a caixa automatizada I-Motion.

Disponível apenas com quatro portas, o compacto traz diferenciais como barras no teto, molduras plásticas pretas nas caixas de roda e apliques cromados nos para-choques. A nova opção não traz mudanças mecânicas. Nem mesmo a suspensão foi elevada, como costuma ocorrer com esse tipo de configuração.

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Como pesa apenas 959 quilos e tem um eficiente motor 1.0 de três-cilindros e até 85 cv, o Cross Up! poderia ser bem ágil. Mas o carrinho “empaca” por causa do câmbio automatizado, que é lento nas passagens e dá muitos trancos nas trocas de marcha.

Na função sequencial, em que o motorista pode fazer as mudanças por meio da alavanca, o comportamento do carro melhora. Mas a transmissão volta a atuar automaticamente quando se acelera de forma brusca, o que faz com que o Cross Up! perca força na hora de fazer ultrapassagens ou subir ladeiras, por exemplo.

A favor estão a economia de combustível e o bom nível de segurança. Em circuito misto (cidade e estrada), o consumo médio registrado no computador de bordo foi de 12 km/l, com etanol. E o Up! recebeu cinco estrelas do Latin NCAP, que avalia a segurança veicular. São de série sensor de obstáculos na traseira, rodas de liga leve de 15”, direção elétrica e navegador GPS, entre outros.


Ficha Técnica

Volkswagen Cross Up! I-Motion


Preço sugerido:R$ 41.440

Motor:1.0, 3cil., 12V, flexível

Potência (cv):82 a 6.250 rpm


Torque (mkgf):10,4 a 3.000 rpm

Câmbio:Automatizado, cinco marchas


Prós:


CONSUMO: Em circuito misto (estrada e cidade), média foi de 12 km/l.

Contras:

CÂMBIO: Caixa automatizada é lenta nas trocas e dá trancos.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”