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Clássicos Brasil vai até amanhã em São Paulo
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Clássicos Brasil vai até amanhã em São Paulo

Evento é voltado a carros antigos nacionais e tem raridades; entrada custa R$ 25

24 de jan, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Clássicos Brasil vai até amanhã em São Paulo
Monarca é considerado o primeiro fora-de-serie brasileiro

O evento Clássicos Brasil 2015, que ocorre na Hípica Santo Amaro, em São Paulo é voltado para os carros antigos nacionais. Com entrada a R$ 25, fica aberto neste domingo, 25, último dia da mostra, das 8h às 18h.

A primeira edição tem expectativa de receber 5 mil pessoas e quer ter mais expositores e visitantes em 2016, quando já está confirmada para ocorrer novamente. O evento é também um tributo a Fábio Streinbruch, um dos maiores colecionadores de carros nacionais e que morreu dois anos atrás. Da coleção que é mantida pela família estão no evento o Brazinca Uirapuru, Dodge SE, Gordini 1093, Simca Presidence e Volkswagen SP2.

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Divido em ilhas, o evento agrupou grandes paixões nacionais, como Ford Maverick, Volkswagen Fusca e seus derivados, os Dodge, Willys Interlagos, Pumas, entre outros. Há também espaço para venda de veículos e o tradicional “mercado de pulgas”, onde é possível comprar e trocar peças de antigos e outros artigos datados. Pensando no futuro, os organizadores destacaram um espaço aos “futuros clássicos”, onde há modelos como os Chevrolet Kadett e Vectra GSI e o Monza, Volkswagen Gol GT e Ford Escort XR3, que já começam a ser tratados parte da história automotiva nacional.

O grande destaque do evento é o Monarca, que é considerado o primeiro fora-de-serie nacional. Criado em 1954, por Oliviero Monarca, o modelo teria mecânica de um Porsche 356 Speedster que foi destruído em uma corrida e plataforma Volkswagen. Até onde se sabe, este é o único exemplar existente do modelo.

Há ainda outros modelo nacionais como o Moldex, que foi apresentado no Salão do Automóvel de 1961 como o primeiro fora-de-serie nacional em fibra de vidro. Ele foi criado para utilizar mecânica DKW, mas depois passou por uma adaptação para utilizar mecânica VW com câmbio no assoalho.


Outro projeto brasileiro é o Aruanda, criado pelo arquiteto Ari Rocha e premiado no Salão do Automóvel de 1964. Ele foi criado como uma proposta de carro de baixa emissão de poluentes. O motor original era um dois cilindros de 380 cm³ de moto, herdado de uma MV Agusta, que gerava 10 cv.

Projetos que também se destacam é o Brasília Esporte 1961, que foi construído pela Fábrica de Carrocerias Esporte Ltda. Eram apenas oito unidades e além de ser oferecido com teto rígido e uma capota de lona removíveis, podia ser totalmente personalizado, desde a lanterna traseira, até a grade do motor.

O Shark é um esportivo que foi apresentado em setembro de 1970, como sendo um novo esportivo nacional, mas na verdade ele era o carro vendido nos EUA como Avenger GT-15, um kit de fibra de vidro que qualquer um poderia comprar. Das poucas unidades produzidas no Brasil, todas foram moldadas sob a original que veio que foi importada.


Serviço

Onde: Clube Hípico de Santo Amaro -Rua Visconde de Taunay, 508, Santo Amaro – SP
Preço: 25,00
Horário: Domingo das 8h às 18h
Estacionamento: R$ 20,00


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.