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Pais ensinam como distrair filhos no carro
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Pais ensinam como distrair filhos no carro

Jogos, livros e eletrônicos são algumas das táticas usadas para que os pequenos não se entediem em viagens

28 de jan, 2015 · 4 minutos de leitura.

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 Pais ensinam como distrair filhos no carro
Rosana leva os brinquedos preferidos de Yan e baixou joguinhos no seu celular

A frase “tá chegando?” é conhecida da maioria dos pais que viajam de carro com os filhos. As crianças ficam impacientes e se cansam ao ficar a bordo por longos períodos. Por isso, muita gente cria táticas para distrair os pequenos tanto na estrada quanto no trânsito congestionado das grandes cidades.

Flavia Millen passou as festas de fim de ano com a família do marido e rodou pela Europa com sua filha Monna, de 7 anos e os enteados Maxim, de 8, e Vincent, de 12, que moram com a mãe na Suíça. Ela diz que nem a barreira do idioma impediu as brigas entre as três crianças na viagem de 20 dias. “Para distraí-las, fazíamos jogos e brincadeiras (como contar os carros de uma cor específica na rodovia) que ajudavam a passar o tempo”, conta.

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Paradas regulares também são importantes, especialmente se os pequenos costumam ficar com enjoos em viagens. É possível, então, esticar as pernas e usar o banheiro.

Ficar na mesma posição e em um espaço reduzido limita os movimentos e causa desconforto. “As crianças não se adaptam a atividades muito longas, pois a noção de tempo delas também é diferente da dos adultos”, explica a psicóloga Caroline Hara.

Rosana Caldeira, mãe de Yan, de 7 anos, diz que brinquedos, livros e aparelhos eletrônicos são grandes aliados nessas horas. “Costumo levar no carro Lego, iPad e livro. Ler em movimento o deixa com dor de cabeça, mas se o trânsito estiver parado é uma boa distração. Se nada disso resolver, baixei no meu celular aplicativos de jogos de que ele gosta.”


Caroline diz que a tecnologia pode ser uma aliada, desde que usada com moderação. “O toca-DVDs e o tablet podem ser uma alternativa. Esses aparelhos eletrônicos distraem e ajudam no raciocínio da criança, mas nunca devem substituir o convívio entre pais e filhos.”

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