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Hackers podem invadir carros da BMW
Tecnologia

Hackers podem invadir carros da BMW

Falha de segurança no software ConnectedDrive possibilita a ação por meio de rede de telefonia falsa

03 de fev, 2015 · 2 minutos de leitura.

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 Hackers podem invadir carros da BMW
Hackers podem destravar portas e adulterar sistema de entretenimento

A BMW corrigiu uma falha de segurança que deixou 2,2 milhões de carros, incluindo modelos de Rolls-Royce e Mini, vulneráveis a hackers. Os carros afetados são equipados com o software ConnectedDrive, que usa um cartão SIM para funcionar, semelhante ao de um celular.

Segundo a marca, o programa opera itens como travas das portas, ar-condicionado e atualizações dos sistemas de entretenimento e informação, mas não equipamentos que afetem a dirigibilidade, como os freios ou a direção.

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A falha foi identificada pelos pesquisadores do clube automotivo alemão ADAC, que descobriu que a comunicação dos carros poderia ser feita por uma rede de telefonia falsa, possibilitando aos hackers controlar qualquer item ativado pelo SIM.

A correção desse defeito será feita automaticamente por meio de dados criptografados via HTTPS – a mesma segurança usada para operações bancárias online, afirma a BMW.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.