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ATS volta às ruas com esportivo de 645 cv
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ATS volta às ruas com esportivo de 645 cv

2500 GT tem motor V8 e é releitura de carro com mesmo nome lançado em 1962 pela marca italiana

16 de abr, 2015 · 2 minutos de leitura.

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 ATS volta às ruas com esportivo de 645 cv
2500 GT é releitura de esportivo criado pela ATS na década de 60

A empresa italiana ATS (Automobili, Turismo e Sport), retornou ao mercado e apresentou um novo modelo, o esportivo 2500 GT durante um evento em Monte Carlo. O carro é uma releitura de um modelo com o mesmo nome criado pela empresa na década de 60.

Mantendo a configuração de dois lugares, mas recheado de tecnologia atual, o 2500 GT tem estrutura em fibra de carbono com gaiola integrada e painéis da carroceria também em carbono e com formato de colmeia, o que aumenta a resistência das peças. O subchassi é de alumínio e a suspensão é independente nas quatro rodas.

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A força do modelo é provida por um motor V8 aspirado, que não teve a potência e nem a capacidade cúbica divulgada, mas que segundo a empresa terá mais de 645 cv. O câmbio pode ser manual ou automático sequencial de seis marchas e a tração é traseira com diferencial de deslizamento limitado.

Apesar de não ter liberado todas as informações técnicas, a empresa diz que o 2500 GT pode acelerar de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e superar os 340 km/h de velocidade máxima.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”