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HR-V aparece entre os dez mais vendidos
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HR-V aparece entre os dez mais vendidos

Considerando só as vendas de automóveis, Honda ficou na 10ª posição; Corolla foi oitavo mais emplacado

04 de jul, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 HR-V aparece entre os dez mais vendidos
HR-V está próximo do EcoSport na briga pela liderança no acumulado do ano

As marcas japonesas brilharam no ranking de vendas de veículos no mês de junho. Considerando apenas os emplacamentos de carros de passeio, o sedã Toyota Corolla apareceu, pela primeira vez, na oitava posição. Já o Honda HR-V foi o décimo mais vendido do mês.

Somando as vendas de comerciais leves (picapes, vans e furgões) às de carros de passeio, o Corolla passa a ser nono. O HR-V, por sua vez, cai para a décima segunda posição.

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O Corolla registrou 5.810 unidades vendidas em junho, enquanto o HR-V teve 5.229 emplacamentos.

No mês de maio, entre os carros de passeio, o Corolla havia sido o nono mais vendido e o HR-V, o décimo primeiro. Somando as vendas de comerciais leves, as posições eram 10ª e 12ª. Os dados são da Fenabrave, federação que reúne associações de concessionárias.


Entre os carros de passeio, o mais vendido foi, novamente, o Fiat Palio, seguido por Hyundai HB20. O Ford Ka registrou grande queda. Terceiro em maio, ele passou à sexta posição em junho (sétima, quando se consideram também os números de emplacamentos de comerciais leves).

O terceiro lugar no mês passado, portanto, ficou com o Chevrolet Onix, seguido por Volkswagen Gol e VW Fox, nesta ordem. Somando as vendas de comerciais leves, a Fiat Strada aparece entre o Onix e Gol.

JIPINHOS


Segmento mais agitado em número de lançamentos no ano, o de utilitários-esportivos passa por uma reviravolta. Com os números obtidos no mês passado, o HR-V ficou apenas 284 emplacamentos atrás do EcoSport no acumulado do primeiro semestre. O Ford, assim, consolidou a liderança neste período, mas deve perdê-la para o Honda ainda neste mês.

Considerando apenas junho, o HR-V foi o mais vendido. Atrás dele, na segunda posição, aparece o Renault Duster, que registrou 3.482 emplacamentos e ultrapassou o EcoSport.

Outro que ficou à frente do Ford foi o Renegade, passando da quarta posição, em maio, para a terceira, em junho. Ele teve 3.059 unidades vendidas. O EcoSport, portanto, apareceu quarta posição, com 2.628 emplacamentos.


OS MAIS VENDIDOS EM JUNHO
Carros de passeio

1 – Fiat Palio – 10.582 unidades
2 – Hyundai HB20 – 9.165
3 – Chevrolet Onix – 8.871
4 – Volkswagen Gol – 7.192
5 – Volkswagen Fox – 7.004
6 – Ford Ka – 6.977
7 – Renault Sandero – 6.463
8 – Toyota Corolla – 5.810
9 – Fiat Uno – 5.714
10 – Honda HR-V – 5.229

OS MAIS VENDIDOS EM JUNHO
Carros de passeio + comerciais leves


1 – Fiat Palio – 10.582 unidades
2 – Hyundai HB20 – 9.165
3 – Chevrolet Onix – 8.871
4 – Fiat Strada – 8.678

5 – Volkswagen Gol – 7.192
6 – Volkswagen Fox – 7.004
7 – Ford Ka – 6.977
8 – Renault Sandero – 6.463
9 – Toyota Corolla – 5.810
10 – Fiat Uno – 5.714

BÔNUS: Confira a galeria com os dez carros mais vendidos de junho


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”