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Volvo XC90 traz luxo sem complicação
Avaliação

Volvo XC90 traz luxo sem complicação

Novo jipão de topo da marca sueca chega ao Brasil com tabela de R$ 319 mil e tecnologias de uso intuitivo

06 de set, 2015 · 6 minutos de leitura.

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 Volvo XC90 traz luxo sem complicação
Modelo é confortável e esbanja tecnologia. Versão de topo tem rodas de 20 polegadas

Mais luxuoso do que nunca, mas sem perder a aura de simplicidade comum aos suecos. Assim pode ser descrita a nova geração do Volvo XC90, que acaba de chegar às concessionárias da marca com preço inicial de R$ 319 mil.

A cabine recebe os ocupantes como se fosse uma grande sala de estar, capaz de acomodar sete passageiros com conforto. Os da terceira fileira ficam um pouco apertados, mas ainda cabem adultos de até 1,70 metro de altura sem claustrofobia.

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O ambiente interno é amplo e arejado, com ótima área envidraçada. Os materiais são de ótima qualidade, mas o que chama atenção é, justamente, a simplicidade dos comandos.

A enorme tela de 9” sensível ao toque domina o painel e controla de tudo. Ar-condicionado, som, aquecimento dos bancos, GPS e até os modos de condução são acertados pelo equipamento. O sistema é muito simples de usar, apesar de alguns botões físicos para comandar o ar-condicionado, por exemplo, fazerem falta.

Outro destaque são os bancos confortáveis, com ajustes elétricos e regulagem de abas laterais na versão de topo, Inscription, de R$ 363 mil.


No quesito tecnologia, há sistema que ajusta a velocidade do XC90 à do carro da frente e até esterça o volante a velocidades de até 50 km/h. Acima disso, o controle de cruzeiro adaptativo assume a tarefa de acelerar e frear o jipão sem a interferência do motorista.

Há câmeras que monitoram os arredores do carro e assistente de estacionamento automático. Além disso, sensores detectam pedestres, ciclistas e outros veículos. Os faróis são capazes de isolar o carro à frente, ou o que vem no sentido contrário, do facho de luz alta, para não ofuscar ninguém.

Valente. Não se deixe enganar pela pequena capacidade cúbica do motor. O 2.0 de quatro cilindros T6 tem turbo e compressor mecânico que levam a potência a 320 cv. O torque chega a 40,8 mkgf a 2.200 rpm. São números suficientes para não deixar o carro, de cerca de 2,1 toneladas, “manco”. Em velocidade de cruzeiro, ele é silencioso e estável. A 120 km/h, o motor gira a cerca de 2 mil rpm e quase não se ouve barulho.


No entanto, a esportividade não é um ponto alto do XC90. Apesar de ser gostoso de guiar e até responder com agilidade quando exigido, o jipão não é desses que despertam vontade de dirigir com o pé embaixo ou fazer curvas com ousadia.

Além disso, o câmbio automático de oito marchas não oferece opção de trocas manuais atrás do volante, por exemplo (só na alavanca). A suspensão absorve bem as irregularidades do piso, mas as rodas de 20 polegadas (de 19” na opção de entrada) tornam o rodar um pouco áspero.

VIAGEM FEITA A CONVITE DA VOLVO


prós: CABINE
Materiais de acabamento são de alta qualidade. Também é ótimo o isolamento acústico.

contras: FUNÇÃO DO CÂMBIO
Hastes para mudança de marchas no volante melhorariam ergonomia.

FICHA TÉCNICA


Preço sugerido: R$ 319 mil
Motor: 2.0 turbo, 4 cil., 32V, gasolina
Potência: 320 cv a 5.700 rpm
Torque: 40,8 mkgf a 2.200 rpm
Comprimento: 4,95 metros
Porta-malas: 692 litros

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.