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China retorna à liderança do mercado
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China retorna à liderança do mercado

Gigante asiático continua liderando; Brasil é o sétimo e amarga quedas de 22% em agosto comparado a 2014

02 de out, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 China retorna à liderança do mercado
China e Volkswagen lideram no acumulado do ano até o mês de agosto

A China voltou a liderar o mercado de automóveis no mês de agosto. De acordo com os dados da consultoria Jato Dynamics, o gigante asiático tinha perdido o posto de maior vendedor de veículos no mês de julho para os Estados Unidos, mas agora se recuperou.

Foram vendidas na China 1.585.141 unidades em agosto, contra 1.575.346 dos Estados Unidos. No acumulado, os dois lideram com 13.786.347 e 11.613.736, respectivamente. O Japão vem atrás com 322.134 em agosto e 3.757.265 no ano.

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O Brasil, que chegou a conseguir a quinta posição nas vendas de carro, agora passou a sexto e, no acumulado, mantém a sétima posição, com 199.950 no mês e 1.689.111 no acumulado, ficando atrás de China, EUA, Japão, Índia, Alemanha e Grã-Bretanha, com uma retração de 22,9% em agosto comparado ao mesmo período de 2014. Desde o começo do ano a redução é de 20,4%.

Entre as companhias, o Grupo Toyota foi a líder mensal, enquanto o Grupo VW se mantém na ponta do acumulado – mesmo com uma queda de 2%. Em números, a Toyota vendeu em agosto 661.802 unidades, seguida dos 632.752 da Volkswagen e 542.176 da GM. No ano, as três tiveram quedas de 2,3%, 2%, 3,4%, respectivamente, e têm um total de 5.796.871 (VW), 5.512.353 (Toyota) e 4.505.121 (GM).


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”