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Hennessey Venom GT agora tem 1.451 cv
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Hennessey Venom GT agora tem 1.451 cv

Possibilidade de utilizar etanol E85 proporcionou elevação da potência e deixou o carro ainda mais rápido

31 de out, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Hennessey Venom GT agora tem 1.451 cv
Modelo acelera de 0 a 100 km/h em cerca de 2,4 segundos

Na briga com a Bugatti pelo posto de fabricante do maior carro do mundo, a Hennessey promove uma nova jogada que pode colocá-la definitivamente na frente. Seu superesportivo, o Venom GT, ganhou 207 cv e, agora, gera 1.451 cv.

O ganho foi obtido graças a possibilidade de o motor 7.0 V8 poder rodar, agora, com E85 (combustível que combina 85% de etanol a 15% de gasolina). Assim, a montadora aumentou a pressão dos dois turbos para alcançar a potência extra.

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O modelo atualizado será revelado na próxima semana, durante o Sema Show, salão com focos em carros modificados e de alto desempenho realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Produzido na Inglaterra com diversos compontes de carros da Lotus, o Venom GT foi criado pelo norte-americano John Hennessey e já bateu diversos recordes de velocidade e aceleração. Até agora, ele atingia máxima de 435 km/h. Porém, a estimativa da fabricante é que ele chegue, com o motor atualizado, a 450 km/h.

Já a aceleração de 0 a 100 km/h é estimada em 2,4 segundos, também de acordo com a Hennessey.


“Ser o mais rápido é muito importante. Nosso objetivo é sempre fazer o carro mais excitante e de melhor desempenho do mundo”, afirma Hennessey.

No entanto, os planos para o Venom GT parecem estar mais focados em bater mais recordes. Isso porque Hennessey afirma que serão feitas pouquíssimas unidades desse superesportivo de 1.244 em versão atualizada.

Segundo o executivo, o principal foco agora é no desenvolvimento da nova geração do carro, a ser batizada de Venom F5.


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Jornal do Carro
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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.