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Sol detona carro com a pintura suja
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Sol detona carro com a pintura suja

Exposição prolongada do carro ao sol desgasta pintura, mas limpeza ajuda a reduzir os danos

20 de abr, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Sol detona carro com a pintura suja
Poeira pode queimar a pintura

O verão terminou, o outono chegou e o sol ainda não deu trégua. Todo mundo sabe que é preciso tomar cuidados para evitar queimaduras na pele. No caso do veículo, a carroceria está preparada para resistir às agressões, mas, com o passar do tempo, essa proteção fica comprometida. Cuidados simples, como manter “a pele” do veículo limpa, reduzem os danos.

Especialista da área de assistência técnica e treinamento da fabricante de tintas PPG, Franklin Jeronimo diz que um dos efeitos desse desgaste é a perda de brilho. De acordo com ele, manter a superfície limpa reduz o efeito desse tipo de dano pois a incidência solar acaba sendo uniforme sobre as áreas mais sensíveis, como capô, teto e tampa do porta-malas (principalmente nos sedãs).

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Se houver sujeira, aumenta a possibilidade do surgimento de manchas na pintura.Até mesmo gotas d’água sobre veículos que ficam expostos ao sol podem causar danos, pois, segundo Jeronimo, há risco de elas funcionarem como um prisma (lente de aumento), potencializando a incidência dos raios solares.

Para o supervisor de desenvolvimento da PPG, Ricardo Vettorazzi, esses efeitos demoram mais a aparecer em veículos que mantêm a pintura original de fábrica. “Nesse caso, o desgaste ocorre de forma mais uniforme e natural”, concorda o coordenador técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), Alessandro Rubio.

Em carros repintados, aumenta a possibilidade de danos em caso de exposição severa ao sol. Se for preciso fazer algum tipo de reparo, deve-se utilizar materiais de boa qualidade (tinta e verniz) e procurar por profissionais gabaritados.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.