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Range Rover ganha versão especial em homenagem a Londres
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Range Rover ganha versão especial em homenagem a Londres

Preparação da Overfinch dá ainda mais luxo ao modelo com materiais especiais e custo de mais de R$ 1 milhão

05 de out, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Range Rover ganha versão especial em homenagem a Londres
Range Rover Vogue Autobiography Overfinch

A Overfinch, uma das mais antigas customizadoras de Range Rovers, mostrou sua mais recente criação, a London Edition, baseada no Vogue com entre-eixos longo e feita em homenagem à capital inglesa. Ao contrário das transformações que visam mais performance, como as da SVR, as mudanças feitas pela Overfinch são para dar ainda mais luxo ao modelo. Apenas uma unidade foi produzida.

O interior ganhou nada menos que 5.500 peças individuais de madeira para compor a arte que cobre algumas partes do painel e portas. Nelas, pontos turísticos de Londres foram retratados. O interior do modelo também tem metal com inscrições especiais, como na soleira das portas e no seletor giratório do câmbio. Segundo a empresa, foram necessárias 250 horas de trabalho para concluir a transformação.

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Mesmo com o foco sendo o interior, a carroceria também ganhou algumas mudanças, como spoilers de fibra de carbono, novos parachoques e rodas de 22 polegadas. A cor é sempre azul escuro e teto preto, completando a homenagem ao horizonte londrino.

A Overfinch também fez uma outra unidade em homenagem a Manhattan, com o mesmo tratamento luxuoso. Cada Vogue preparado custa 249.990 libras, cerca de R$ 1.030.000. Ele custa só um pouco menos que o Vogue SVAutobiography, preparado pela própria Land Rover, que sai a R$ 1.065.800.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”