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Compass lidera segmento de SUVs em 2017
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Compass lidera segmento de SUVs em 2017

Com 11 dias de vendas, novo utilitário-esportivo da Jeep registrou 1.141 emplacamentos, mais que HR-V, Renegade e cia

12 de jan, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Compass lidera segmento de SUVs em 2017
Compass começou a ser vendido em novembro

Mesmo com preço inicial acima de R$ 100 mil, o Compass se mostra um dos lançamentos com largada mais bem sucedida dos últimos anos. Nas lojas desde novembro, o utilitário-esportivo (SUV) liderou seu segmento,o de médios, nos dois últimos meses de 2016. Neste ano, ele foi além: já vende mais que todos os outros carros com esse tipo de carroceria, inclusive os compactos (cujas tabelas, em geral, partem da casa dos R$ 70 mil).

O modelo feito em Goiana (PE) registrou, de 1º a 11 de janeiro de 2017, 1.141 emplacamentos, conquistando parcela de 14,4% de todo o segmento de SUVs. Foram 155 unidades a mais que o segundo colocado, o Honda HR-V (986 exemplares vendidos em 11 dias).

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O Renegade, outro Jeep feito em Goiana, foi o terceiro mais emplacado da categoria no período, com 958 emplacamentos, seguido por Ford EcoSport (732) e Nissan Kicks (642).

Na comparação apenas com os SUVs médios, a vantagem do Compass é ampla. O segundo mais vendido, Hyundai ix35, teve 248 emplacamentos nos primeiros 11 dias do mês. O GLA, da Mercedes-Benz, segundo colocado, ficou com 101 exemplares vendidos.

NOVIDADE


No sábado (14), a Hyundai começa a vender o Creta, SUV compacto que vem para desafiar HR-V e Renegade. Os números preliminares, no entanto, apontam que o modelo teve 266 emplacamentos nos primeiros onze dias de 2017.

Esses números, porém, são de exemplares emplacados pela própria Hyundai para ações de test drive. A marca promoverá ação com exemplares para avaliação em 200 concessionárias do País.

GALERIA: CARROS QUE HUMILHARAM A CONCORRÊNCIA EM 2016


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.