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Emerson Fittipaldi dará nome a um esportivo
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Emerson Fittipaldi dará nome a um esportivo

Fittpaldi EF7 leva nome do bicampeão da Fórmula 1 e será apresentado no Salão de Genebra, em março

02 de fev, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Emerson Fittipaldi dará nome a um esportivo
Emerson Fittipaldi empresa seu nome pela terceira vez para um carro

Não bastasse ser bicampeão da Fórmula 1 e campeão da Fórmula Indy, Emerson Fittipaldi está agora em uma nova empreitada e para isso emprestou seu sobrenome para uma nova marca de carros que irá apresentar o esportivo EF7 no Salão de Genebra, em março.

O modelo foi desenvolvido com o estúdio de design Pininfarina, da Itália, e a empresa alemã de engenharia, HWA. O estúdio dispensa apresentações, mas a HWA foi criada por Hans Werner Aufrecht, um dos criadores da AMG, antes da compra da empresa pela Mercedes-Benz como sua divisão esportiva.

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Por enquanto, tudo que há é um teaser que mostra parte da lanterna e da asa traseira do esportivo, que além de ser apresentado fisicamente fará parte da linha “Vision” de carros criados para o jogo Gran Turismo, para o console Sony PlayStation.

Essa não é a primeira vez que o “Rato”, que é o apelido de Emerson, empresta seu nome para um carro. Em 1990, após vencer a primeira Indy 500, a Chevrolet lançou uma série especial de 5 mil unidades do Monza batizada de 500 E.F. Além da injeção eletrônica, o carro tinha um aerofólio na traseira, frisos exclusivos, direção hidráulica, ar-condicionado, computador de bordo e isolamento acústico melhorado, entre outros.

A segunda vez foi em 2010, quando mostrou no Salão do Automóvel de São Paulo, o Chevrolet Omega Fittipaldi. O modelo nada tinha de diferente, apenas o emblema com o sobrenome do piloto nos painéis dianteiros laterais. O motor era o V6 3.6 de 292 cv com câmbio automático de seis marchas e tração traseira.



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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.