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Itens são diferenciais de série do Livina
Avaliação

Itens são diferenciais de série do Livina

Edição especial do monovolume Nissan, Night & Day tem como destaque pacote de R$ 1 mil que inclui bancos de couro e rodas de liga leve, entre outros equipamentos. Limitada a mil unidades, série só é oferecida nas cores preta e prata

15 de dez, 2010 · 4 minutos de leitura.

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 Itens são diferenciais de série do Livina

(Fotos: Sérgio Castro/AE)

Rafaela Borges

Embora o brasileiro esteja começando a procurar tons coloridos na hora de escolher o carro novo, o preto e o prata ainda representam cerca de 70% das vendas, segundo informações das montadoras. A Nissan aproveitou essa preferência nacional para lançar uma série limitada a 1.000 unidades para o monovolume Livina. Por R$ 47.990, a edição foi batizada de Night & Day, que em português significa noite e dia. A Night é preta e Day, prata.

A tabela dessa edição especial é R$ 2 mil mais alta que a da versão S com câmbio manual, na qual se baseia. Não há alterações mecânicas. O motor é o 1.6 16V flexível de até 108 cv. Como extras traz interior revestido de couro, além da pintura metálica e das rodas de liga leve exclusivas. Fora isso, há apenas adesivos alusivos à edição e grade dianteira cromada.

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O couro deu sofisticação à cabine do modelo produzido em São José dos Pinhais (Paraná), que embora não seja luxuoso, traz acabamento agradável. Na versão avaliada, Night, a pele é na cor cinza. Já na opção Day do monovolume o couro que reveste os bancos é preto.

Assim, o ambiente interno ficou mais agradável para motorista e passageiros, que contam com amplo espaço no banco de trás graças aos 2,6 metros de entre-eixos. Acomodar bem pessoas e objetos, aliás, é um mérito do Livina. Seu porta-malas, por exemplo, tem capacidade para 449 litros de bagagem.


Para o motorista, a direção elétrica de série facilita as manobras de estacionamento. Em termos de ergonomia, o modelo também agrada. Os principais comandos – como os botões de acionamento dos vidros, por exemplo – ficam bem posicionados. Mas fazem falta os ajustes de altura para volante e banco.

Rodando, o motor 1.6 dá conta dos 1.159 kg do carro e não perde força em baixas rotações, algo comum em propulsores com cabeçote de 16 válvulas. Um ponto negativo é o curso do pedal de embreagem. Muito curto, exige cuidado e certa perícia em situações como arrancas em subidas íngremes, por exemplo.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”