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Modelos da Ferrari terão vida mais longa
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Modelos da Ferrari terão vida mais longa

Montadora italiana preparou um plano de renovação de produtos baseado em períodos. Os veículos da marca só ganharão sucessores oito anos após seus lançamentos. Porém, na metade de suas vidas, os carros receberão atualizações no estilo e na mecânica

24 de jun, 2010 · 2 minutos de leitura.

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 Modelos da Ferrari terão vida mais longa

A Ferrari preparou um plano de renovação de produtos baseado em períodos de quatro anos. Os modelos da marca só vão ganhar sucessores oito anos após seus lançamentos, segundo a revista americana Motor Trend.

Na metade de suas vidas, ou seja, quatro anos depois de terem sido lançados, os modelos da Ferrari ganharão alterações. O presidente da montadora, Amadeo Felisa, disse à Motor Trend que essas modificações serão chamadas de “modificato”, ou M.

As atualizações não serão simples reestilizações. Haverá também melhorias na parte mecânica, de acordo com Felisa.

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Assim, os carros da Ferrari passarão a ter “prazo de validade” bem maior que o dos modelos atuais da marca.Para exemplificar, a F430 substituiu a 360 Modena em 2007. Este ano, a 458 Italia foi lançada e sucedeu a F430 – que foi vendida por apenas três anos, portanto.

De acordo com Felisa, esse plano por período possibilitará à Ferrari ter ao menos um lançamento por ano. A estimativa inclui modelos inéditos, modificações e variantes (como os conversíveis).


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.