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Mondeo ganha motor 2.0 Ecoboost
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Mondeo ganha motor 2.0 Ecoboost

Propulsor tem tecnologia que combina turbo com injeção direta de gasolina, resultando em redução da cilindrada com ganho de potência. Ford pretende equipar mais de 90% de seus modelos, inclusive no Brasil, com esse tipo de motor

13 de jun, 2010 · 2 minutos de leitura.

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 Mondeo ganha motor 2.0 Ecoboost
mondeo

O motor 2.0 Ecoboost passou a integrar a linha Mondeo. A Ford já ofereceu o carro no Brasil, mas ele foi substituído pelo mexicano Fusion. Atualmente, vende o sedã na Europa.

A tecnologia Ecoboost é a aposta da Ford para os próximos anos. A ideia da marca é equipar mais de 90% de seus carros com esse tipo de motor, que combina injeção direta de gasolina com turbo.

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O resultado é redução da cilindrada com ganho de potência. A diminuição do consumo de combustível é um dos principais benefícios.

No Brasil, o motor 2.0 Ecoboost, de 206 cv, pode estrear em dois anos na nova geração do Focus, que substituirá a atual na linha de produção da Argentina. No Mondeo, esse propulsor é acompanhado por câmbio automatizado de duas embreagens.

FOTO: DIVULGAÇÃO


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.