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Limpeza conserva banco de couro
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Limpeza conserva banco de couro

MARCELO FENERICHO couro usado para revestir partes internas do carro, principalmente volante e bancos, fica ressecado com o passar do... leia mais

07 de nov, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Limpeza conserva banco de couro

MARCELO FENERICH

O couro usado para revestir partes internas do carro, principalmente volante e bancos, fica ressecado com o passar do tempo e pode sofrer deformação. Para conservar o material, é importante mantê-lo limpo e hidratado. Os procedimentos devem ser realizados pelo menos uma vez por ano.

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Segundo especialistas, a limpeza tem de ser feita com água e sabão neutro e na hidratação deve-se usar cremes especiais. “Com uma esponja não abrasiva, basta fazer movimentos circulares. Não se esqueça de retirar todo o sabão”, diz Nei Dodorico, da Domini Revestimentos. “Manchas de tinta de caneta não saem de jeito nenhum.”

Gerente da unidade Pacaembu da Tapeçaria Alemão, Anderson Morais conta que produtos como alvejantes, álcool e derivados de petróleo, a exemplo de removedor, danificam o revestimento. “Silicone líquido e vaselina também não são recomendados.” Limpeza e hidratação não recuperam rachaduras, mas preservam o couro, deixando-o com aspecto de novo e aparência opaca.

Se o material estiver comprometido, a solução é trocá-lo. Nesse caso, é importante ficar atento à qualidade tanto do produto quanto do serviço. “O revestimento não pode ser duro nem ter imperfeições. Sinais como rugas demonstram má aplicação”, diz o diretor da Bantec, Peter Kondziolka.


PREÇOS. Na Domini, limpeza e hidratação saem por R$ 180 e trocar o revestimento dos bancos, por R$ 1.290. Conforme Dodorico, o reparo pode ser feito em partes. “A primeira faixa sai por R$ 150 e as demais, por R$ 80 cada.” Na Alemão cobram-se R$ 140 pela revitalização. A substituição custa R$ 1.200.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.