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Peugeot 208 em fase de testes
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Peugeot 208 em fase de testes

Na Europa, o Peugeot 208 substituirá o 207 no segundo semestre deste ano, com desenho inspirado no do sedã 508. Modelo chegará ao Brasil entre o fim de 2012 e o início de 2013, alinhando o hatch feito em Porto Real (RJ) ao francês

29 de jun, 2011 · 3 minutos de leitura.

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 Peugeot 208 em fase de testes

Na Europa, o Peugeot 208 substituirá o 207 no segundo semestre deste ano. O modelo chegará ao Brasil entre o fim de 2012 e o início de 2013, alinhando o hatch feito em Porto Real (RJ) ao francês – o grupo PSA Peugeot Citroën anunciou no início do ano investimentos para ampliação da fábrica fluminense.

Abaixo está o novo carro, flagrado durante testes pela Carparazzi. Concorrente do Opel Corsa, Renault Clio e Toyota Yaris, entre outros, o 207 atual foi lançado na Europa em 2006. O brasileiro é uma “adaptação” do 206. Totalmente novo, o 208 ficará pouco maior e terá desenho inspirado no do sedã 508, que exibe a “nova linguagem” da francesa.

Fotos: Carparazzi

Entre os motores, haverá um novo três-cilindros, com opções aspirada e com compressor volumétrico, conforme a Carparazzi, baseada em informações de fontes ligadas à fabricante. Propulsores originados da parceria com a BMW também poderão equipar o 208 a partir de 2012. São esperadas ainda tecnologias como o sistema Start-Stop (que viria de série), cuja função é desligar o motor quando o carro para em semáforos, por exemplo, e religá-lo em seguida.

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Serão três os tipos de carroceria. Hatch de duas e quatro portas, perua e conversível – com teto rígido, essa solução compromete espaço no porta-malas e é mais cara do que a de tecido, como a usada no Mini Cabrio.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.