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Avaliação: Palio Sporting tem mecânica alterada
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Avaliação: Palio Sporting tem mecânica alterada

Com apelo esportivo, o Palio Sporting tem preço sugerido a partir de R$ 39.990. O carro agrada principalmente pelo desempenho e pela estabilidade em curvas. No interior, maçanetas e aros dos alto-falantes na cor vermelha

24 de nov, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Avaliação: Palio Sporting tem mecânica alterada

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO

Na nova geração do Palio a versão com apelo esportivo, antes batizada de 1.8R, passou a se chamar Sporting e tem preço sugerido a partir de R$ 39.990. Conforme informações da Fiat, ela deverá vender igual a Essence, que traz o mesmo motor 1.6 16V flexível de até 117 cv e é R$ 2 mil mais barata. Ou seja: 10% das estimadas 9 mil unidades mensais.

Para quem busca algo além do visual diferenciado a Sporting traz, em relação à Essence, acerto de suspensão mais firme, que inclui barra estabilizadora de maior diâmetro (22 mm, ante 21 mm) e altura de rodagem 10 mm menor. Já a lista de equipamentos se diferencia pelas rodas de liga leve de 16”, alguns detalhes no acabamento e volante de couro, entre outros itens.

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Ainda na comparação com a Essence, a direção é mais rápida (relação de 14,6:1, ante 15,6:1) e o ajuste eletrônico do acelerador faz com que a borboleta se abra mais rapidamente ao pisar no pedal, dando mais vivacidade às respostas do motor. O câmbio tem diferencial mais curto e os pneus são 195/55R 16.

Nesses aspectos, a esportividade vai além do nome. O Palio Sporting agrada pelo desempenho e pela estabilidade em curvas. Ele mostra uma boa evolução em relação ao 1.8R.

O ponto negativo é que foi-se o tempo em que as versões esportivas dos Fiat se diferenciavam também pelo ronco do escapamento. Isso era uma característica marcante do “espírito italiano”. A Sporting, ao contrário, é silenciosa, até mansa nesse aspecto – apesar do nome e da saída “dupla” de escapamento.


No interior, o acabamento tem maçanetas e aros dos alto-falantes na cor vermelha. A faixa no painel e os apliques nos bancos e painéis de portas vêm em um pacote, a R$ 390.

A posição é ruim para motoristas com mais de 1,80 metro de altura. O ajuste longitudinal é restringido por um limitador no trilho, o que faz com que as pernas fiquem muito flexionadas.


Esse é o artifício que garante, por outro lado, o farto espaço traseiro que surpreende para um hatch compacto.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.