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Volvo lança versão híbrida do XC90 no Brasil
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Volvo lança versão híbrida do XC90 no Brasil

XC90 T8 tem motor 2.0 turbo e um elétrico que juntos rendem 407 cv combinados; tabela parte de R$ 456.950

13 de mar, 2017 · 6 minutos de leitura.

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 Volvo lança versão híbrida do XC90 no Brasil
T8 vem com motor elétrico e bateria que pode ser recarregada na tomada

A Volvo acaba de completar a gama do XC90 no Brasil com a nova versão T8, híbrida plug-in, que também pode ser recarregada na tomada. Pouco depois da versão a diesel, chega o modelo equipado com o mesmo motor 2.0 sobrealimentado da versão de entrada T6, mas com um segundo motor elétrico no eixo traseiro, que eleva a potência total de 320 cv para 407 cv no XC90 topo de linha. A tabela do T8 parte de R$ 456.950 na versão Inscription. A mais cara, Excellence, custa R$ 519.950.

A variante mais em conta é idêntica às Inscription T6 e D5, a gasolina e diesel respectivamente. As poucas diferenças estão no interior, onde a alavanca de câmbio não tem ligação mecânica com a transmissão e é feita de um elegante cristal. Além disso, os XC90 híbridos trazidos ao País têm apenas cinco lugares, ante os sete das demais variantes. Em outros mercados, o modelo também é vendido com sete assentos. As baterias vão no centro da plataforma, sob o console central. Ainda assim, o modelo mantém o ótimo acabamento e a enorme tela central que comanda praticamente todas as funções do carro.

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A Excellence de topo concentra as maiores novidades. Atrás há dois assentos individuais, iguais aos dianteiros, com ajustes elétricos e massageadores embutidos. Entre os bancos, um console elevado tem comandos do ar-condicionado e porta-copos capazes de levar duas taças de cristal que acompanham o carro. Na parte de trás, uma geladeira pode levar garrafas de bebidas. Há até uma divisória plástica que separa o volume do porta-malas do restante do carro, para melhorar o isolamento acústico, todo retrabalhado no Excellence. O modelo ainda tem mais espaço para quem vai atrás, já que as duas poltronas são instaladas cinco centímetros mais atrás do que a segunda fileira tradicional de bancos e ainda podem ser mais recuadas, abrindo um vão para pernas até 10 cm maior que nas outras versões.

O senão é a falta de um sistema de entretenimento próprio para os bancos de trás. Há apenas suportes para tablets atrás dos encostos de cabeça dos bancos dianteiros. No entanto, o modo traz todo o arsenal tecnológico das demais versões, incluindo o sistema semi-autonomo capaz de conduzir o Volvo até os 130 km/h e frenar automáticamente se detectar pedestres e até animais de grande porte.

O XC90 T8 tem três modos de condução. Um prioriza o uso das baterias e consegue levar o XC90 por cerca de 35 quilômetros apenas usando o motor elétrico de 87 cv e 25 mkgf. O modo híbrido permite que o propulsor a gasolina entre mais vezes em funcionamento enquanto o modo Sport deixa os dois motores a postos para entregar todos os 407 cv sempre que solicitados. O câmbio é automático de oito marchas.


Apenas com o motor elétrico o modelo pode rodar a velocidades de até 125 km/h de acordo com a carga das baterias, que podem ser recarregadas com o movimento do carro ou em tomadas comuns. Segundo a marca, a carga total pode ser atingida em até seis horas em tomadas de 220v, dependendo da amperagem. De acordo com o Inmetro, o consumo urbano do modelo chega aos 15,3 km/l na cidade e 15,8 km/l em ciclo rodoviário, marcas conseguidas com o modo híbrido de condução.



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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.