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Up! 2018 chega neste mês com atualizações no visual
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Up! 2018 chega neste mês com atualizações no visual

Subcompacto da Volkswagen traz painel e volante novos. Gama foi simplificada e perdeu carroceria 2 portas

04 de abr, 2017 · 5 minutos de leitura.

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 Up! 2018 chega neste mês com atualizações no visual
Novo escudo no para-choque (pintado de preto nas versões TSI) deixou dianteira mais ‘agressiva’

A linha 2018 do subcompacto Up! chega às autorizadas Volkswagen no fim do mês com atualizações no visual, redução do número de versões e simplificação dos pacotes de opcionais. Trata-se da primeira grande mudança feita no subcompacto, que foi lançado em 2014. A parte mecânica não mudou: motores 1.0 flexíveis de até 82 cv (aspirado) ou até 105 cv (turbinado) e opções de câmbio manual ou automatizado. Os preços ainda não foram revelados.

Os para-choques ficaram mais encorpados, adicionando 84 mm ao comprimento do carro. Os faróis tiveram as luzes reordenadas e as lanternas traseiras, agora escurecidas, têm nova assinatura visual. Além disso, as versões equipadas com o motor 1.0 turbo, que já eram facilmente reconhecíveis pela tampa traseira preta, agora têm detalhes exclusivos também na dianteira: um escudo preto na parte inferior do para-choque e um filete vermelho unindo os faróis.

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Por dentro, há novas padronagens para os bancos e texturas para o painel – que ganhou um suporte para celular, de série em todas as versões. O volante é o mesmo do Fox e os instrumentos se alinharam aos do Up! europeu, com conta-giros maior e uma tela de 3,5” que exibe informações do sistema de som e computador de bordo. A partir da versão Move, um filete de LEDs brancos percorre a linha de cintura do painel, acendendo uma suave aura horizontal quando as lanternas são ligadas.

Outra novidade é a racionalização dos catálogos. São quatro versões: Take (básica), Move (intermediária), High (de topo, agora sem as antigas variantes Red, White e Black) e Cross (com apelo visual aventureiro). A carroceria com duas portas saiu de linha, em razão da baixa procura, e a opção de transmissão automatizada i-Motion agora é oferecida apenas na versão Move com motor 1.0 aspirado.

Para manter um preço de entrada acessível, a opção Take preservou o quadro de instrumentos antigo, sem conta-giros, e não oferece comandos multifuncionais no volante. Ar-condicionado, direção, vidros e travas elétricos e volante com ajuste de altura são vendidos à parte, em um pacote.


As demais versões já vêm de fábrica completas – o consumidor poderá acrescentar apenas o sistema de som com aplicativo Maps & More e, no caso do catálogo High, os bancos de couro sintético.

Há, ainda, a série especial Up Connect (que aparece nas fotos desta reportagem), um pacote de itens de personalização aplicado sobre a versão Move Up TSI. Ela traz retrovisores externos e teto pintados de preto (o teto também pode vir na cor da pintura), rodas de liga leve de 15″ exclusivas com efeito diamantado, faixas laterais adesivas e sistema de som. São três as opções de cor: Azul Lagoon, Prata Sirius e a inédita Laranja Habanero.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.