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Avaliamos o novo Série 5, que reúne o melhor de dois mundos
Avaliação

Avaliamos o novo Série 5, que reúne o melhor de dois mundos

Sétima geração do sedã da BMW chega em duas versões, com preços a partir de R$ 319.950

Thiago Lasco

18 de abr, 2017 · 4 minutos de leitura.

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BMW Série 5
BMW SÉRIE 5 2018
Crédito:(Fotos: BMW)
Avaliação do BMW Série 5

A sétima geração do BMW Série 5 chegou ao Brasil com motores inéditos na linha, atualizações no visual e novos recursos tecnológicos. São duas versões: 530i, com um 2.0 de quatro cilindros e 252 cv, a R$ 314.950, e 540i, com um 3.0 de seis cilindros e 340 cv, pelo preço sugerido de R$ 399.950.

O sedã teve faróis e lanternas remodelados e ficou maior, o que refletiu no espaço interno. O pacote M Sport, de série nas duas configurações à venda no País, traz para-choques, saias laterais e rodas de liga leve com visual mais esportivo.

A maior virtude do Série 5 é justamente transitar bem entre o luxo e a esportividade. A cabine tem acabamento primoroso e bancos com excelente apoio para as costas. A nova suspensão equilibra conforto e firmeza e o nível de ruído do motor é muito baixo.

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Ao mesmo tempo, o 3.0 de 340 cv tem fôlego de sobra para entregar muita disposição quando provocado. Essa versatilidade é acentuada pelos três modos de condução, ativados por botões no console central.
No Eco Pro, voltado à economia de combustível, as respostas são brandas, adequadas para o uso urbano. O Comfort aumenta a oferta de torque, deixando o carro mais esperto.

BMW Série 5 2018

Mas é no Sport que o Série 5 mostra a que veio. O motor responde com voracidade – pisar fundo no pedal do acelerador em uma estrada livre chega a ser eletrizante.


Outra bossa do sedã alemão são os recursos de condução semiautônoma. O assistente de permanência em faixa é capaz de transpor algumas curvas sem intervenção do motorista e o controle de velocidade de cruzeiro adaptativo modula aceleração e frenagem de acordo com o fluxo dos demais carros na via.

É possível tirar as mãos do volante por até cinco segundos. Basta manter um dedo encostado na direção para que o sistema “entenda” que o condutor está “presente”.


 

Esses recursos são sedutores, mas é preciso ficar atento o tempo todo. É comum esbarrar nos pedais de forma involuntária e desabilitar o controle de cruzeiro sem perceber. Além disso, em curvas à direita, o recurso às vezes aproxima o sedã do canto esquerdo da faixa, o que gera sensação de insegurança quando se está em uma rodovia com uma cerca ao lado, por exemplo.

O sistema que deixa o BMW centralizado na pista pode ser um problema nas avenidas da capital. Isso porque o carro acaba virando alvo fácil de motociclistas imprudentes.


FICHA TÉCNICA

Preço sugerido – R$ 399.950 (540i)
Motor – 3.0, 6 cilindros, 24V, turbo, flexível
Potência – 340 cv a 5.500 rpm
Torque – 45,9 mkgf a 1.380 rpm
Câmbio – Automático, 8 marchas

FONTE: BMW


GALERIA: OS CARROS DE LUXO MAIS VENDIDOS EM MARÇO DE 2017

 

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.