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Opel mostra SUV que substitui Zafira na Europa
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Opel mostra SUV que substitui Zafira na Europa

Grandland X usa plataforma do Peugeot 3008 e completa nova linha de utilitários da Opel

Redação

20 de abr, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Crédito:Foto: Opel

Depois de revelar alguns teasers, a Opel finalmente mostrou por completo o novo Grandland X, o crossover que substituiu de vez a minvan Zafira na Europa. Ele sucede o lançamento do Crossland X, que ocupou o espaço deixado pela também minivan Meriva, transpondo a abordagem da Opel para modelos familiares de monovolumes para crossovers com jeitão de SUV.

Com visual parecido com o de outros modelos recentes da Opel, ele tem faróis pequenos e uma enorme grade frontal. Medindo 4,47 metros de comprimento e com entre-eixos de 2,67 metros, ele promete espaço interno e é maior que os Crossland X e Mokka, este a versão europeia do Chevrolet Tracker vendido no Brasil. O modelo também compartilha plataforma com o Peugeot 3008.

Por dentro, há itens como carregador sem fio para telefones, sistema multimídia, bancos de couro e porta-malas com até 1.600 litros de capacidade com os bancos da segunda fileira abaixados. Há ainda sistema de frenagem autônoma de emergência, assistente de estacionamento e controle de cruzeiro adaptativo com detecção de pedestres.

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Assim como no 3008 francês, ele não deve ter opção com tração integral, mas o sistema Grip Control, que ajusta alguns parâmetros de entrega de força do motor para melhorar a tração do veículo. Por enquanto os motores que vão equipar o Grandland X não foram revelados.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.