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As várias faces do Sul
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As várias faces do Sul

No percurso da expedição conhecemos moradores com histórias de vida marcantes

Redação

28 de jun, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Crédito:‘Seu’ Alcides tem vida pacata no interior de SC. Foto: Sérgio Castro/Estadão

Nos mais de 1750 quilômetros rodados em 25 dias de expedição seria impossível conhecer mais a fundo os Estados da região Sul sem o entrosamento humano. Foram várias as recepções calorosas ao longo do caminho. Muitas começaram com olhares curiosos para a equipe, principalmente no interior – já que visitamos cidades muito pequenas, como São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, com seus nove mil habitantes.

No trajeto, fomos brindados com histórias marcantes, como a de Mohamed Razzak, libanês que há 30 anos abriu um restaurante árabe em Paranaguá, no litoral paranaense. No Brasil, ele constituiu família e se emocionou ao contar sua trajetória para nossa equipe.

Realidades simples, mas muito impactantes, foram vividas por “seu” Alcides, que mora com a família nos arredores de Porto União, em Santa Catarina. Dono de uma plantação de frutas e verduras, parte vendida para o comércio da cidade, ele celebra uma vida ainda mais pacata, distante do movimento da calma cidadezinha.

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Trabalho. Durante a jornada, notamos uma grande preocupação dos moradores dos locais visitados com a preservação da história, tradições e natureza da região. Esse engajamento é visto em pessoas como a gerente de projetos especiais do Parque das Aves de Foz do Iguaçu, Jéssica Wandscheer, que ajuda a preservar mais de 100 espécies de aves no local. Lá, os visitantes podem ver de perto os animais em vários estágios de crescimento e recuperação – boa parte desses animais vai para o parque após ter sido apreendida em operações policiais.

Os empresários Márcio Brandelli e Fábio Casarotto, de Bento Gonçalves (RS), dão um ar de frescor às tradições à mesa sulista. Bradelli está à frente da vinícola Almaúnica, que promove uma renovação na forma de produzir vinhos na famosa região. Já Casarotto, junto com a chef de cozinha Jerusa Vanni, toca a Casa Vanni, restaurante que funciona em um antigo casarão de imigrantes italianos e serve versões de receitas francesas com um toque gaúcho.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.