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Vendas de carros crescem 4,4% no primeiro semestre
Mercado

Vendas de carros crescem 4,4% no primeiro semestre

Vendas já estão próximas à projeção para o fim do ano e apontam recuperação da indústria

Rafaela Borges

01 de jul, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Posse ou assinatura ainda deixa dúvidas, mas tem agradado consumidor
Crédito:Nilton Fukuda/Estadão

O primeiro semestre foi positivo para as vendas de carros no Brasil. De acordo com fontes de mercado, de janeiro a junho foram comercializados cerca de 993 mil automóveis e comerciais leves no Brasil.

O número representa alta de 4,4% ante o mesmo período de 2016. No primeiro semestre do ano passado, foram vendidos no Brasil 951.203 carros, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.

De acordo com especialistas, o resultado mostra recuperação da indústria automobilística, após anos de queda. A expectativa da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), inclusive, é de que o ano termine com alta entre 4,5% e 5%.

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O número parece bem plausível. Isso porque, também segundo especialistas, a tendência histórica é de que o segundo semestre seja melhor que o primeiro para as vendas.

 

Junho. No mês passado, foram vendidos 189.500 carros no Brasil. O número representa queda de cerca de 0,5% ante maio, que, até agora, teve o melhor resultado do ano.


Até o dia 28, a tendência era de queda na média diária de vendas, na comparação com maio. No entanto, houve ampla recuperação nos dois últimos dias do mês.

No dia 29, foram vendidos cerca de 12 mil carros. No dia 30, as vendas ficaram em torno de 14 mil exemplares.

Com isso, a média diária, que até o dia 28 era de 8.575 unidades, aumentou para 9.020 no fechamento do mês. O número é 4,2% superior ao registrado em maio (8.650).


Além de ser um mês menor, junho teve período de feriado. Isso reduziu ainda mais a quantidade de dias úteis (nos quais são registrados emplacamentos).

 

Comparativo anual. Em relação a junho do ano passado, o resultado foi positivo. A alta nas vendas foi de cerca de 13%.


Em junho de 2016, o mercado registrou 166.410 automóveis e comerciais leves vendidos.

 

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.