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VW amplia opção Pepper do Fox para Up e Saveiro
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VW amplia opção Pepper do Fox para Up e Saveiro

Com isso, os três modelos passam a ter duas configurações de topo: com visual esportivo (Pepper) ou aventureiro (Cross)

Thiago Lasco

20 de jul, 2017 · 6 minutos de leitura.

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Crédito: Volkswagen
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Quando a Volkswagen criou a série especial Pepper para o Fox, em 2015, a ideia era oferecer ao consumidor do hatch compacto uma opção “esportivada”, ou seja, com apelo visual mais agressivo, mas sem alterações mecânicas. Como a resposta do público foi boa, a VW resolveu não só reeditar o Fox Pepper, que ressurge como linha 2018, mas também oferecer uma opção Pepper para o subcompacto Up e a picape Saveiro.

Nos três modelos, a série Pepper fica posicionada acima das versões intermediárias e ao lado da configuração Cross, funcionando como uma segunda versão topo de linha. Na prática, o consumidor poderá escolher se quer um modelo de topo com apelo visual esportivo (Pepper) ou aventureiro (Cross).

Os preços sugeridos partem de R$ 57.900 para o up! Pepper e R$ 63.110 para o Fox Pepper. Para a Saveiro Pepper, a tabela é de R$ 67.810 para a configuração com cabine estendida e R$ 71.090 com cabine dupla.

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Sob o capô, apenas o Fox traz o motor 1.6 MSI de até 120 cv, que pode vir com o câmbio manual de seis marchas ou o automatizado I-Motion. Para a Saveiro, a VW optou por manter o antigo 1.6 de até 104 cv, associado ao também conhecido câmbio de cinco marchas. Já o Up Pepper usa a base do Move Up TSI: propulsor 1.0 turbo de até 105 cv e câmbio manual.

Visual e conteúdo. Por fora, as três opções Pepper trazem detalhes exclusivos como faróis com máscara escurecida, faixa vermelha na grade dianteira, rodas de liga leve com acabamento diamantado, além de faixas e adesivos alusivos à série Pepper.

Na cabine, as forrações de teto e colunas são escurecidas, enquanto várias peças recebem apliques em tom vermelho: os aros das saídas de ar e do console central, a alavanca de câmbio e as costuras de bancos e volante, por exemplo.


Nos três modelos, estão disponíveis as cores externas preta, branca, prata e vermelha. Nas três primeiras opções, os retrovisores externos são pintados de vermelho; já as unidades com pintura vermelha têm espelhos na cor negra. Opcionalmente, a carroceria pode ter o teto pintado de preto.

A principal novidade do Fox Pepper 2018 sobre o anterior é a introdução de alguns recursos tecnológicos: controle eletrônico de estabilidade, sistema de monitoramento da pressão dos pneus, assistente de partida em rampas e câmera traseira de estacionamento. Além disso, teto solar elétrico, central multimídia, controle de velocidade de cruzeiro, retrovisor interno eletrocrômico e acendimento automático de faróis e limpadores de para-brisa estão entre os opcionais.

O Up Pepper traz ar-condicionado, direção elétrica, chave canivete com controle remoto, travas e vidros dianteiros elétricos, suporte para celular integrado ao painel, sensor de obstáculos traseiro, acionamento automático de faróis e limpadores de para-brisa e faróis de neblina. Como opcional, há o sistema de som Composition Phone, que permite a integração com um


Derivada da versão Highline, a Saveiro Pepper tem como itens de série ar-condicionado, faróis e lanterna de neblina, chave tipo canivete com controle remoto, coluna de direção ajustável em altura e profundidade, molduras pretas nas caixas de roda, espelhos retrovisores externos com ajuste elétrico, vidros e travas elétricos, capota marítima e protetor de caçamba. Os opcionais incluem central multimídia e câmera traseira.

Fox, Up e Saveiro Pepper chegam às concessionárias VW até o fim deste mês. Por enquanto, são tratados como séries especiais, mas a marca não descarta transformá-las em versões definitivas, se forem um sucesso de vendas.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.