Você está lendo...
Vendas de carros devem sofrer forte queda em julho
Mercado

Vendas de carros devem sofrer forte queda em julho

Previsão é de que as vendas de carros totalizem 175 mil unidades, queda de 8,4% ante o mês de junho

Redação

30 de jul, 2017 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

carros novos
Montadoras estão cautelosas e, até o momento, não realizaram promoções para a Black Friday 2021
Crédito:Nilton Fukuda/Estadão

Apesar de ter mais dias úteis que junho, julho não está sendo bom para as vendas de carros zero-km no Brasil. De 1º a 27 de julho, foram emplacados 157 mil automóveis e comerciais leves.

Como os dados não incluem os emplacamentos de dois dias do mês (28 e 31), a estimativa de especialistas é de que o total de carros vendidos seja de 175 mil.

Esse número, se consolidado, vai representar uma queda de 8,4% em relação a junho. No mês passado, apesar de uma leve queda no volume de emplacamentos, a média diária foi a melhor do ano.

Publicidade


O número foi de 9.020 unidades por dia. Neste mês, a média está em 8.300 unidades.

 

INVERSÃO NA CURVA DE CRESCIMENTO?


Os bons números de maio e junho fizeram a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) bastante otimista.

Julho, no entanto, pode representar um banho de água fria na curva de crescimento que a indústria havia começado a adotar.

Por outro lado, o período foi de férias escolares. Nessa época, é comum famílias viajarem com os filhos, algo que pode ter atrapalhado as vendas.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.