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Opel passa a fazer parte do grupo PSA
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Opel passa a fazer parte do grupo PSA

Grupo francês conclui transações de compra da Opel, antiga subsidiária europeia da GM; inglesa Vauxhall vai junto

Redação

01 de ago, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Opel Astra - Foto: Opel
Crédito:

A PSA finalmente concluiu o processo de incorporação da Opel para debaixo do seu guarda-chuva. A marca alemã, que traz junto seu braço inglês, a Vauxhall, foi comprada da GM em março, e só agora passa a fazer parte por completo da PSA.

A Opel era a divisão europeia da GM desde 1929 e agora se junta às francesas Peugeot, Citroën e DS. “É um dia histórico”, disse o CEO da Opel Michael Mohscheller.

“Estamos orgulhosos de nos juntar à PSA e estamos abrindo um novo capítulo em nossa história após 88 anos com a GM. Continuaremos nosso caminho de criar tecnologias ‘made in Germany’ acessíveis a todos”, completou o executivo.

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Agora, o grupo PSA se torna o segundo maior conglomerado empresarial da Europa, atrás apenas da Volkswagen, com 17% de participação de mercado. Os maiores acionistas são a própria família Peugeot, o governo francês e a fabricante chinesa Dongfeng.

A única parte da Opel que ainda está sob domínio da GM é o braço financeiro, que será adquirido integralmente pela PSA em conjunto com o banco BNP Paribas até o fim do ano.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.