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Audi exibe modelos elétricos e híbridos em Frankfurt
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Audi exibe modelos elétricos e híbridos em Frankfurt

Conceitos Elaine e Aicon têm sistemas avançados de condução autônoma e até dispensam volante

Igor Macário, de Frankfurt (Alemanha)

12 de set, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Crédito: Igor Macário/Estadão
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A Audi focou no lançamento de conceitos elétricos no salão de Frankfurt. Foram dois carros mostrados, que adiantam o que a marca deve preparar para futuros modelos.

O Elaine é um modelo autônomo, capaz de rodar a até 130 km/h sem a ação do motorista.

Semelhante a um Audi A7, ele traz a evolução da tecnologia mostrada pela marca no novo Audi A8, que é o primeiro modelo com nível 3 de autonomia vendido no mundo. O Elaine pode, por exemplo, ser deixado numa área da cidade específica, onde conseguirá procurar estacionamentos ou mesmo chegar a uma estação de lavagem. A Audi chama esse conceito de Audi Zones.

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O segundo conceito é o Aicon, que vai ainda mais longe na tecnologia autônoma. O modelo é um exemplo de como serão os modelos com nível 5 de automação. Sem volantes ou pedais, ele será totalmente controlado pela Audi AI, o sistema operacional que irá reger todas as funções do carro.

O sistema irá se conectar com o usuário e conduzir o carro para que os ocupantes atendam a compromissos da agenda, por exemplo.

Entre os modelos “reais”, são duas as novidades da marca em Frankfurt. O R8 V10 com tração traseira, mais leve e rápido que o modelo já vendido. Visual e configuração do V10 de 5,2 litros não mudam em relação ao carro com tração integral.


A marca também mostrou a nova geração da perua RS4. Com um V6 biturbo de 450 cv, a versão mais poderosa da gama A4 acelera de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos apenas.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.