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Renegade ultrapassa Compass e HR-V
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Renegade ultrapassa Compass e HR-V

Na primeira quinzena de março, Jeep Renegade foi o SUV mais vendido do Brasil

Rafaela Borges

16 de mar, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Jeep Renegade
Renegade
Crédito:Modelo da Jeep somou 2.347 emplacamentos na primeira quinzena de março (Foto: Felipe Rau/Estadão)
Jeep Renegade

O mês de março está muito bom para o Jeep Renegade. Nos quinze primeiros dias, o modelo foi o SUV mais vendido do Brasil.

 

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O Renegade ultrapassou o Jeep Compass e o Honda HR-V. O modelo somou 2.347 emplacamentos.

A disputa do mês de março, porém, está longe de ser decidida. Compass e HR-V seguem de perto o Renegade.


O SUV médio da Jeep, segundo mais vendido até agora, soma 2.279 emplacamentos. Já o HR-V tem 2.114 unidades vendidas.

No acumulado de 2018, o Renegade é apenas o quinto SUV mais vendido do País – quarto entre os compactos, pois essa lista exclui o médio Compass.

De janeiro a 15 de março, o Compass é líder, com 10.610 emplacamentos. O HR-V tem 9.588 e o Kicks, terceiro colocado, 8.854.


O Creta aparece no quarto lugar (7.874). O Renegade tem 7.060 emplacamentos.

OUTRAS DISPUTAS

Sobre a primeira quinzena de março, o Kicks continua em vantagem sobre o Creta. O Nissan, quarto colocado no período, registrou 2.066 emplacamentos. O Hyundai somou 1.930 e ficou com o quinto lugar.


O Kicks ultrapassou o Creta em janeiro. Desde então, mantém sua posição. Além de terceiro SUV mais vendido do Brasil, é vice-líder entre os compactos.

Outra boa disputa é entre EcoSport e Tracker. Na primeira quinzena de março, a vantagem é do Chevrolet, sexto colocado no segmento de SUVs. Ele registrou 1.208 emplacamentos.

O EcoSport, sétimo, aparece um pouco atrás. O Ford somou 1.126 unidades vendidas.


O oitavo lugar é do Captur, que ultrapassou o WR-V. O Renault teve 636 unidades vendidas na quinzena. O Honda, nono colocado, somou 584 emplacamentos.

O Peugeot 2008 fecha a lista dos dez mais vendidos, com 529 exemplares emplacados. Ele tirou o Duster do “top 10”.

O modelo da Renault, com 472 unidades vendidas, é por enquanto apenas 12º no ranking geral de SUVs. À frente dele aparece o Hilux SW4. O veículo da Toyota registrou emplacamentos de 523 exemplares.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”