Primeira Classe

Cinco carros que humilham a concorrência

Chevrolet Prisma e Onix, Jeep Compass, Toyota Corolla não deixam espaço para os rivais

Rafaela Borges

27 de abr, 2018 · 6 minutos de leitura.

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Sucesso
Crédito: Chevrolet Prisma foi um dos destaques do primeiro trimestre (Foto: Chevrolet)

Alguns carros humilharam a concorrência no primeiro trimestre do ano. Corolla, Compass e Onix já são veteranos nesse grupo. Há, porém, um novato, o Chevrolet Prisma.

 

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Além disso, um novo modelo, após início conturbado, dá sinais de que pode se reunir à turma. Trata-se do Renault Kwid.

Vamos começar pelo Chevrolet Prisma, que teve um início surpreendente. Tão surpreendente que conseguiu ganhar espaço até mesmo quando o Onix perdeu um pouco de mercado.


 

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Não me entendam mal: o Onix continua dominando a concorrência, e por isso está nessa lista. Mas reduziu um pouco sua vantagem no primeiro trimestre.

Já o Chevrolet Prisma ampliou tanto sua participação que conseguiu reduzir a relevância de carros importantes.

Além disso, foi o único sedã compacto que ainda não sofreu com as chegadas de Cronos e Virtus.


 

VEJA TAMBÉM: OS CARROS MAIS VENDIDOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE

 


Chevrolet Prisma

No primeiro trimestre, o Chevrolet Prisma somou 16.368 emplacamentos. No maior estilo Onix, obteve mais que a soma das vendas de segundo e terceiro colocados do segmento juntos.

HB20S e Voyage tiveram 15.105 unidades vendidas no período. Foram 7.615 exemplares do Hyundai e 7.490 do Volkswagen, que está sofrendo com a chegada do Virtus.

O Etios Sedan teve 7.351 emplacamentos no período e o Ka Sedan, 7.220.


Renault Kwid

Depois do segundo lugar obtido em seu mês de estreia, no ano passado, o Kwid começou a ir mal. Ele teve recall de todas as unidades, que prejudicaram a entrega.

Agora, com esse problema resolvido, o carro está começando a fazer bonito. Tanto que já conseguiu ultrapassar os dois rivais, Up! e Mobi, no primeiro trimestre.

No período, porém, a vantagem não foi grande, porque ele havia ido mal em janeiro. Em março, no entanto, o Kwid registrou 6.454 emplacamentos, mais do que a soma de Mobi e Up!


Juntos, os dois carros obtiveram 5.888 emplacamentos em março. Agora, vamos conferir se o Renault conseguirá manter esse bom desempenho nos próximos meses.

Chevrolet Onix

O Onix não conseguiu registrar mais que o dobro das vendas de segundo e terceiro colocados do ranking, como vinha fazendo sistematicamente no ano passado. O carro, líder, pode ter perdido espaço por causa do crescimento de oponentes como Polo e Argo, ou mesmo o Ka? Sim.

No entanto, houve também uma redução de produção na planta da Chevrolet, em processo de adaptação para receber novos modelos. Agora, tudo já voltou ao normal.


Os próximos meses vão nos mostrar se a queda do Onix foi fruto do problema de produção ou do crescimento dos rivais. Ainda assim, o carro continua muito à frente dos concorrentes.

No primeiro trimestre, ele somou 41.773 unidades vendidas. Enquanto isso, o Ka teve 24.028 emplacamentos e o HB20, 24.015.

Toyota Corolla

A vantagem do Corolla no segmento de sedãs médios continua avassaladora. No primeiro trimestre, ele vendeu mais do que a soma de segundo, terceiro, quarto e quinto colocados.


No período, o Toyota teve 13.749 emplacamentos, ante os 13.130 dos demais integrantes do “top 5” da categoria. Foram emplacados 5.654 exemplares do Civic, 5.035 do Cruze, 1.449 do Jetta e 992 do Focus Sedan.

Jeep Compass

Assim como o Corolla em seu segmento, o Compass faz bonito ante os outros SUVs médios. Aqui, aliás, está o caso de maior vantagem ante os concorrentes no mercado de carros do Brasil.

No primeiro trimestre, o Compass vendeu mais que todos os principais concorrentes juntos. O Jeep somou 12.978 emplacamentos.


Juntos, ix35, Sportage, ASX, Tucson, Equinox, RAV4, 3008 e Outlander tiveram 10.065 unidades vendidas.

 

 


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.