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Mercado de carros híbridos e elétricos cresce 70%
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Mercado de carros híbridos e elétricos cresce 70%

Nos primeiros quatro meses do ano, segmento teve 1.260 unidades vendidas

Redação

09 de mai, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Toyota Prius/ Foto: Rafael Arbex/ Estadão
Crédito:

O mercado de carros híbridos e elétricos cresceu 70,73% no Brasil em 2018. De janeiro a abril, foram vendidos 1.260 unidades de veículos do segmento, contra 738 no mesmo período do ano passado, segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

No primeiro mês do ano, foram 272 carros vendidos. Após leve queda em fevereiro, que teve 254 emplacamentos, março e abril registraram 367 unidades cada.

Apesar do aumento, as vendas de híbridos e elétricos representam apenas 0,2% do mercado nacional. A categoria de combustível mais vendida atualmente é a flex, com 648.407 unidades no primeiro quadrimestre de 2018. Em seguida, aparecem os veículos a diesel, com 63.460, seguidos pelos automóveis apenas a gasolina, 25.367 exemplares.

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Frota brasileira de híbrido e elétricos

No total, o Brasil possui uma frota de pouco mais de 7 mil veículos elétricos e híbridos. O País ainda está bem atrás de EUA e China neste quesito. Enquanto há cerca de 100 mil carros do segmento em território americano, os asiáticos possuem 312 mil em circulação.

 

VEJA TAMBÉM: OS CARROS DE LUXO MAIS VENDIDOS EM 2017


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.