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Mercedes-Benz Classe G antigo continuará em produção
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Mercedes-Benz Classe G antigo continuará em produção

Mercedes-Benz vai manter Classe G antigo em produção para atender a uso comercial e militar

Redação

20 de mai, 2018 · 4 minutos de leitura.

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classe g
Mercedes-Benz Classe G
Crédito:

A nova geração do Classe G foi apresentada pela Mercedes-Benz no início do ano, no Salão de Detroit. Porém, para a surpresa de muitos, a marca alemã manterá em produção a geração antiga do jipão off-road.

Em entrevista para a publicação Road&Track, Hadley James, responsável pelo marketing do Classe G confirmou. “O projeto 461 continua em produção e será oferecido em vários mercados”, disse. O “pulo do gato” para mantê-lo em linha é que há mercados que ainda aceitam motores com nível de emissões Euro5.

Para alguns mercados, carros de trabalho podem estar uma geração atrás no nível de emissões, como a Alemanha. Outros mercados para o qual deve continuar a ser vendido estão o Oriente Médio e a Austrália.

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Praticamente o mesmo carro desde 1990, a geração que deveria sair de linha, seguirá em produção com três tipos de carroceria: o SUV, chassi-cabine e a 6×6, com três eixos. Sua produção é na Áustria, assim como do novo, pelas mão da Magna Steyr.

Segundo James, os clientes do Classe G antigo serão governos, forças armadas e empresas que lidam com condições inóspitas, como companhias de mineração. Esse carro é muito mais simples que o Classe G de uso civil. O acabamento pesa a mão no plástico e todos os comandos são mais básicos.

Classe G: Nova geração

O novo Classe G é mais confortável do que o antecessor. Os passageiros passam a ter espaço adicional para o movimento das pernas e demais partes do corpo, segundo a marca. A área dos assentos traseiros, por exemplo, foi ampliada em 150 mm.


O motor do veículo é nada menos que um V8 biturbo de 4,0 litros, capaz de gerar 422 cv de potência e 62,1 mkgf de torque. O modelo tem uma transmissão automática de nove velocidades e possui sistema de tração nas quatro rodas.

Com uma nova suspensão e eixo dianteiros independentes, o G é equipado com três bloqueios de diferenciais. O eixo traseiro também foi atualizado e, segundo a Mercedes, contribui para o carro permanecer em contato com o solo.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.