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Novo jatinho da Honda pode voar mais de 2.600 km
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Novo jatinho da Honda pode voar mais de 2.600 km

HondaJet Elite foi apresentado neste mês e traz sistemas inteligentes que facilitam a vida do piloto

Redação

01 de jun, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Honda HondaJet Elite
Crédito: Honda
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Talvez você não saiba, mas a Honda não fabrica apenas automóveis e motocicletas. A japonesa também tem uma divisão dedicada à aviação executiva, a HondaJet. Ela acaba de apresentar o Elite. Trata-se de um novo jatinho com autonomia impressionante.

O HondaJet Elite consegue voar 2.661 km antes de precisar ser reabastecido. É um aumento de quase 400 km diante da autonomia do modelo antecessor.

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Uma otimização do fluxo de ar nos motores permitiu uma redução significativa do nível de ruído. Isso tornou a cabine mais silenciosa durante o voo. Além disso, a vida do piloto ficou mais fácil.

Sistemas inteligentes

O sistema de gerenciamento de performance planeja variáveis como velocidade, altitude de cruzeiro e fluxo de combustível para todas as fases do voo.

Já o sistema de gerenciamento de distância de decolagem e pouso calcula o comprimento necessário da pista, velocidade, gradientes de subida e aproximação, entre outras funções.


Há ainda recursos de apoio para o voo manual e um assistente eletrônico que controla a velocidade mínima da aeronave, aumentando a segurança.

O jatinho pode vir em três novas cores de pintura (azul, vermelha e laranja) e tem opcionais como bancos de couro em duas tonalidades e sistema de som de alta definição.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.