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Ford Maverick faz 45 anos com mais de 7 mil unidades em SP
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Ford Maverick faz 45 anos com mais de 7 mil unidades em SP

Ao todo, são 7.384 unidades registradas no estado; 486 Maverick têm placa preta no modelo lançado em 1973 com opção de motor V8

Redação

19 de jun, 2018 · 2 minutos de leitura.

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Ford Maverick tem 486 unidades com placa preta em São Paulo
Crédito:Foto: Oswaldo Palermo/Estadão
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O Ford Maverick está completando 45 anos de lançamento no Brasil com nada menos que 7.384 unidades ainda sobreviventes no estado de São Paulo de acordo com o Detran-SP. A capital concentra o maior número, com 2.667 unidades registradas no município. Campinas vem em segundo lugar, com 322 Maverick registrados.

O modelo foi lançado em 1973 para concorrer com o Chevrolet Opala, mas nunca chegou muito perto do sucesso do GM. Por aqui, chegou com motores de seis e oito cilindros e três versões, Super, Super Luxo e GT. Ainda em 1973 foi lançada a versão sedã, vendida apenas nas versões mais luxuosas.

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A versão de entrada custava o equivalente a R$ 25 mil em valores atualizados. Já a GT com motor V8 partia de cerca de R$ 36 mil. Hoje em dia, unidades bem conservadas ou restauradas podem custar muito mais.

Apenas dois anos após o lançamento, o motor de seis cilindros em linha foi substituído por um 2.3 de quatro cilindros, mais eficiente. No mesmo ano, o V8 de 5,0 litros e 140 cv passou a ser opcional mesmo no esportivo GT.

Vida curta

No total, foram produzidas 108.106 unidades entre 1973 e 1979. Seu concorrente Opala teve vida bem mais longa e permaneceu em linha até 1992 quando o último modelo saiu da fábrica da GM em São Caetano do Sul.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”