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Homem troca de sexo para pagar menos no seguro do carro
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Homem troca de sexo para pagar menos no seguro do carro

No Canadá, homem pediu mudança de sexo nos documentos para pagar menos no seguro do carro

Redação

30 de jul, 2018 · 3 minutos de leitura.

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seguro
Chevrolet Cruze
Crédito:

Que seguros (de todos os tipos) não são baratos nós sabemos, mas para algumas pessoas a criatividade é incrível. Um morador de Alberta, no Canadá, trocou de sexo nos documentos para pagar menos pela apólice.

Segundo o The Truth About Cars, o homem (agora mulher) de 23 anos, pediu a troca do sexo nos seus documentos quando ele estava de olho em um novo Chevrolet Cruze. Sem se identificar, ele disse a publicação que tudo começou quando ligou para o corretor para saber quanto custaria o seguro do Cruze.

Seu corretor havia dito que por conta de um acidente e “uma ou outra multa” no histórico, o seguro custaria algo em torno de 4.500 dólares canadenses, algo em torno de R$ 13 mil em conversão direta.

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O condutor então perguntou quanto custaria para uma mulher, ao que recebeu a resposta de um tiquete médio de 3.400 dólares canadenses, cerca de R$ 9,5 mil. Ele disse que ficou muito revoltado com a diferença de valores.

Após o corretor se recusar a trocar o sexo nos formulários, ele descobriu que para se “tornar uma”, precisava de um prontuário médico dizendo que ele se identificava com o sexo oposto ao seus documentos, ou seja, que se via como uma mulher.


Com essa carta em mãos, fez a troca do sexo no documento e agora tem um seguro no qual economiza cerca de 1 mil dólares canadenses (ao redor de R$ 2,8 mil) no ano. Segundo o canal de notícias CBC, agora ficará mais fácil ainda, pois agora o estado de Alberta não exige mais o relatório médico.

BÔNUS: Montadoras que ganham dinheiro com outras coisas

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”