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Audi terá mais dois elétricos em 2019
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Audi terá mais dois elétricos em 2019

Audi vai mostrar rival do I-Pace e cupê elétrico baseado no Porsche Taycan; novos elétricos chegam às ruas a partir de 2019

José Antonio Leme, de São Francisco

19 de set, 2018 · 3 minutos de leitura.

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Audi e-tron dará origem a novos modelos elétricos
Crédito:Foto: Audi/Divulgação
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Depois de dar a largada com o e-tron, primeiro elétrico produzido em série da marca, a Audi já confirmou a chegada dos próximos modelos elétricos. Para 2019, a marca vai mostrar a versão final do e-tron Sportback e o e-tron GT.

O primeiro é um SUV com estilo de cupê que deve brigar com o Jaguar I-Pace, que começa a ser vendido ainda este ano no Brasil. O modelo terá a mesma base do e-tron, porém dados técnicos não foram confirmados se serão os mesmos.

O outro modelo também já surgiu na forma de um conceito, o e-tron GT. Sua apresentação está marcada para o Salão de Los Angeles, no próximo mês.

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O sedã com estilo de cupê, conceito próximo do A7, será produzido sobre a plataforma do Porsche Taycan. O modelo é irmão de Grupo VW e será uma das atrações do Salão de Paris, em outubro.

Se o Taycan promete um conceito de um “Panamera elétrico esportivo”, o e-tron GT quer apostar no conceito mais de luxo, mas sem abrir mão do desempenho.

Nova plataforma para elétricos

Além da colaboração entre Audi e Porsche no e-tron GT e o Taycan, as marcas anunciaram a chegada de uma nova plataforma.


A Premium Plataform Eletric (PPE) será usada pelas duas marcas para criar modelos elétricos. Eles irão da categoria de compactos até grandes, com foco no luxo.

Isso significa que essa base será diferente da MEB, a modular para elétricos da Volkswagen. A MEB, mais barata, será a base da família I.D..

Viagem feita a convite da Audi


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.